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O Índice de Liberdade Econômica Estadual 2024 (IMLEE), estudo realizado pelo Centro Mackenzie de Liberdade Econômica (Mackliber) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), demonstrou um cenário de estagnação da liberdade econômica nas unidades federativas do Brasil, com média 4,38, a mesma registrada no ano passado.
“A ideia do Índice, que tem caráter pioneiro, é uma medida numérica para ajudar a entender o ambiente de negócios para empreender, consumir e existir como agente econômico nas unidades da federação”, afirmou o coordenador do Centro Mackenzie de Liberdade Econômica, professor Vladimir Maciel.
Baseado na metodologia do Fraser Institute, o estudo avalia em uma escala de zero a dez, sendo zero o pior desempenho e dez o melhor desempenho. Foram avaliados os gastos dos governos subnacionais; a tributação nas unidades federativas; e a regulação e liberdade no mercado de trabalho.
As cinco primeiras unidades federativas no ranking geral são Espírito Santo, com 5,23, seguido de Rio de Janeiro, Amapá, Paraná e Pará. Os piores índices foram registrados no Piauí, Amazonas, Alagoas, Bahia e Pernambuco, com 3,48, ficando com a última colocação. Foi observado que as regiões Sul e Sudeste possuem maior liberdade econômica, enquanto Norte e Nordeste enfrentam maiores dificuldades.
O IMLEE apontou, além da estagnação da média, a importância para orientação de políticas públicas, a necessidade em reduzir barreiras à liberdade econômica e os desafios que persistem em tributação e regulamentação trabalhista.
“Estamos preocupados com a melhoria na liberdade econômica do Brasil, pois maior liberdade econômica significa mais facilidade de geração de atividade econômica, aumento de emprego e renda, além da redução da pobreza”, disse o professor Vladimir Maciel.
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