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Índice FipeZAP+ registra maior alta do aluguel residencial desde 2011

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Com avanço de 1,63% em março, o oitavo consecutivo, preços de locação residencial voltaram a acelerar no país Análise do último mês: o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, que acompanha o comportamento dos preços de aluguel de imóveis residenciais em 25 cidades brasileiras*, registrou alta de 1,63% em março de 2022.

Desse modo, acabou sendo a maior variação apurada desde junho de 2011 (+1,71%).

O resultado representou nova aceleração do índice em relação aos resultados dos oito meses precedentes: julho (+0,13%), agosto (+0,37%), setembro (+0,52%), outubro (+0,57%), novembro (+0,66%) e dezembro de 2021 (+0,80%).

Além de janeiro (+1,03%) e fevereiro (+1,36%) de 2022. Comparativamente, a variação média do aluguel residencial indicada pelo índice foi próxima à inflação ao consumidor medida pelo IPCA/IBGE (+1,62%) e ligeiramente inferior à inflação apurada pelo IGP-M/FGV (+1,74%).

A única das 25 cidades monitoradas a não registrar elevação dos preços de locação residencial foi Pelotas (com ligeiro declínio de 0,07%).

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Considerando apenas as 11 capitais, as seguintes variações mensais foram observadas: Goiânia (+4,93%), Fortaleza (+3,19%), Florianópolis (+3,05%), Salvador (+2,91%), Belo Horizonte (+2,62%), Curitiba (+2,27%), Rio de Janeiro (+1,86%), Recife (+1,26%), Brasília (+1,09%), São Paulo (+1,08%) e Porto Alegre (+0,55%).

Balanço parcial de 2022: ao final do primeiro trimestre de 2022, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial acumulou uma alta de 4,07%, superando nesse intervalo temporal a inflação medida pelo IPCA/IBGE (+3,20%), embora permaneça abaixo da variação acumulada pelo IGP-M/FGV no período (+5,49%).

Todas as cidades monitoradas acompanham o movimento positivo do índice, incluindo: Goiânia (+14,20%), Florianópolis (+7,28%), Salvador (+7,09%), Fortaleza (+6,74%), Curitiba (+6,18%), Belo Horizonte (+4,75%), Rio de Janeiro (+4,63%), Recife (+4,59%), Brasília (+2,94%), São Paulo (+2,50%) e Porto Alegre (+0,87%).

Análise dos últimos 12 meses: considerando os resultados mensais dos últimos 12 meses encerrados em março de 2022, o Índice FipeZAP+ de Locação Residencial acumula uma alta nominal de 7,59%, variação inferior à inflação apurada no mesmo horizonte pelo IPCA/IBGE (+11,30%) e pelo IGP-M/FGV (+14,77%).

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Assim como no primeiro trimestre de 2022, todas as 25 cidades monitoradas pelo índice registram elevação nominal dos preços em suas respectivas localidades. Em particular, destacam-se as variações nas capitais: Goiânia (+21,46%), Fortaleza (+17,89%), Curitiba (+16,92%), Florianópolis (+15,91%), Recife (+13,33%), Belo Horizonte (+10,74%), Salvador (+8,96%), Rio de Janeiro (+7,30%), Brasília (+6,63%), Porto Alegre (+3,19%) e São Paulo (+2,62%).

Preço médio de locação residencial: com base em dados de 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP+ de Locação Residencial, o preço médio do aluguel de imóveis residenciais foi de R$ 32,75/m² em março de 2022.

Comparando-se a apuração nesse mês entre as capitais com abrangência do índice, São Paulo apresentou o preço médio de locação residencial mais elevado no último período (R$ 40,69/m²), seguida pelos valores médios registrados em: Recife (R$ 37,24/m²), Brasília (R$ 35,00/m²) e Rio de Janeiro (R$ 33,52/m²).

Já as capitais monitoradas com menor valor de locação residencial na última apuração mensal incluíram: Fortaleza (R$ 20,28/m²), Goiânia (R$ 22,42/m²), Porto Alegre (R$ 25,12/m²) e Curitiba (R$ 25,27/m²).

Rentabilidade do aluguel: a razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel. Na prática, o indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a alternativas de investimentos disponíveis.

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Com base nas últimas informações, o retorno médio do aluguel residencial foi de 4,79% ao ano — percentual inferior à rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses.


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