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Novo indicador reflete o desempenho das companhias nacionais mais negociadas na bolsa, via ações ou BDRs
A B3, a bolsa do Brasil, anuncia o lançamento do Ibovespa B3 BR+, um índice amplo que combina as empresas participantes do Ibovespa B3 com as empresas brasileiras listadas no exterior que tenham Brazilian Depositary Receipts (BDRs) negociados no país.
A primeira carteira do Ibovespa B3 BR+, disponível ao mercado em 12 de agosto, terá 90 ativos, sendo 85 ações do Ibovespa B3 e 5 BDRs de empresas brasileiras: Nubank, Stone, XP Investimentos, PagSeguro e Inter.
O novo índice tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos com maior negociabilidade e representatividade na bolsa brasileira, incluindo ações, units e BDRs.
“A modernização do mercado de capitais nos últimos anos tem criado uma demanda cada vez maior de produtos para a diversificação de carteiras. Esse índice permite uma visão ampliada das empresas que movimentam a economia nacional e complementa o portfólio de produtos da B3 viabilizando novas estratégias para os investidores”, afirma Ricardo Cavalheiro, superintendente de índices da B3.
Com mais esse lançamento, a B3 cria a possibilidade de desenvolvimento de diferentes subíndices, que poderão ser usados, no futuro, na criação de novos produtos, como os ETFs, que são fundos de índices cujas cotas são negociadas em bolsa, e de índices sob demanda para cada negócio.
Conheça a metodologia do novo índice
O Ibovespa B3 BR+ será composto pelos seguintes ativos:
- Todos os ativos que fazem parte da carteira do IBOVESPA B3, referente ao mesmo período do rebalanceamento;
2.BDRs de empresas brasileiras, desde que a listagem primária do ativo lastro do BDR seja feita nas bolsas de valores dos Estados Unidos, e que atendam aos seguintes critérios:
– Representar 85% do Índice de Negociabilidade, em ordem decrescente, que inclui ações/units e BDRs, no período de vigência das três carteiras anteriores. Para este cálculo, será considerada a liquidez integral do ativo no Brasil e um percentual de 50% da liquidez dos ativos lastro listados nos Estados Unidos.
– Ter 95% de presença em pregão no período de vigência das três carteiras anteriores;
– Ter participação maior ou igual a 0,1% de volume financeiro no mercado a vista, no período de vigência das três carteiras anteriores;
– Não ser classificado como penny stock, ou seja, ter ações negociadas por valor superior a R$ 1 em mais de 30 pregões consecutivos.
A definição de BDRs lastreados em ações de emissão de empresas com atividade majoritariamente no Brasil passa por uma análise das companhias considerando parâmetros como receita no Brasil, ativos, número de funcionários e escritórios localizados no país, além da história da empresa e o modelo de negócio.
O índice terá rebalanceamento realizado, como nos demais índices, nos meses de janeiro, maio e setembro. Já o processo de revisão dos BDRs elegíveis será realizado de forma anual, sempre no mês de setembro. Caso haja alterações, as mudanças serão implementadas no rebalanceamento de janeiro do ano subsequente.
B3 como principal provedora de índice do país
O Ibovespa B3 é o principal indicador de desempenho das ações na bolsa e reúne as empresas mais negociadas no mercado de capitais brasileiro. Desde a sua criação, em 1968, a B3 já lançou 40 índices, contemplando o mercado de ações e renda fixa.
Em 2022, a bolsa lançou a plataforma Indices On Demand. A partir de tecnologias de big data e metodologia ágil ela permite a criação de índices de forma rápida para atender pedidos do mercado. Desde então, já foram lançados 10 índices sob demanda (ICBIO, IAGRO, IFBOI, IFMILHO, IDAP5, IBOV Smart Dividendos, IDiversa, Ibovespa High Beta B3, Ibovespa Low Vol B3, Ibovespa B3 BR+), o que representa 25% de tudo o que foi lançado ao longo de quase 6 décadas (40 índices no total).
A metodologia completa do Ibovespa B3 BR+ está disponível no link.
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