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Apesar da melhora, carteiras de curto prazo seguem com os maiores retornos do mês.
Fevereiro foi marcado pela recuperação das carteiras de longo prazo dos índices da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), que, em janeiro, tiveram rentabilidades negativas. Apesar da melhora, os papéis de menor prazo seguiram com os maiores retornos do mês.
“A percepção de que os juros norte-americanos só deverão cair a partir do meio do ano continua impactando os resultados dos títulos públicos, mas com uma intensidade mais branda. Parte dos investidores demonstra preferência por investimentos mais conservadores, mas vemos o apetite por longos prazos começando a voltar” comentou Marcelo Cidade, economista da Associação.
O IMA-S, que reflete as LFTs (letras financeiras do tesouro) marcadas a mercado que vencem em um dia, apresentou a maior rentabilidade do mês, com variação de 0,82%.
Em relação aos prefixados, o IRF-M -1, de papéis com prazo de até um ano, gerou retorno de 0,77%. Já a carteira mais longa, o IRF-M 1+, avançou 0,34%.
Dentre as NTN-Bs (títulos públicos indexados à inflação), aquelas com vencimento em até cinco anos (IMA-B 5) cresceram 0,59% no mês, contra 0,51% da carteira mais longa, o IMA-B 5+.
No geral, o IMA (Índice de Mercado da ANBIMA), carteira de títulos públicos marcados a mercado, registrou retorno de 0,64%.
Títulos corporativos
Dentre os títulos corporativos, o destaque foi o IDA-IPCA infraestrutura, que acompanha os papéis com incentivo fiscal, com crescimento de 2,45% em fevereiro. Enquanto isso, os títulos sem incentivo, refletidos no IPCA ex-infraestrutura, valorizaram 1,73%.
Já o IDA-DI, carteira de debêntures indexadas à taxa diária DI, teve rentabilidade de 1,16%.
As debêntures marcadas a mercado tiveram retorno de 1,67%, de acordo com a performance do IDA (Índice de Debêntures da ANBIMA).
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