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Ibovespa fecha em alta impulsionado por IPCA-15 favorável e liderança do GPA, com volume de R$ 21,8 bilhões.
O mercado financeiro brasileiro mostrou um robusto apetite por risco nesta sessão, impulsionado por um IPCA-15 mais favorável do que o esperado. Esse otimismo se refletiu diretamente no Ibovespa, que registrou uma expressiva alta de 1,61%, alcançando 131.689,37 pontos.
O volume financeiro do dia somou R$ 21,8 bilhões, ligeiramente abaixo da média de janeiro de R$ 22,489 bilhões, indicando uma participação ativa dos investidores.
IPCA-15 Positivo e Alta em Ações de Consumo e Commodities Impulsionam Ibovespa
Nesta sessão, o Ibovespa fechou em alta de 1,61%, atingindo 131.689,37 pontos, impulsionado por um cenário econômico estimulado pelo resultado do IPCA-15, que veio melhor do que o esperado pelos analistas. Esse resultado contribuiu para um aumento do apetite por risco entre os investidores, com especial atenção para ações ligadas ao setor de consumo e commodities metálicas.
Entre os destaques do dia, as ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA) lideraram os ganhos, avançando impressionantes 12,57%, cotadas a R$ 3,94, impulsionadas por notícias positivas específicas da companhia. Seguindo o bom desempenho, as ações da BRF subiram 8,14%, chegando a R$ 15,15, beneficiadas pelos resultados positivos do quarto trimestre. A Dexco também se destacou com uma alta de 7,65%, negociada a R$ 8,16.
A recuperação dos preços do minério de ferro teve um impacto positivo nas ações da Vale, que registraram uma valorização de 2,63%, sendo negociadas a R$ 67,48. Os principais bancos do país, como Santander Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Banco do Brasil, também apresentaram desempenhos positivos, refletindo a confiança do mercado na estabilidade financeira.
No entanto, algumas ações não acompanharam a tendência de alta, com o Banco Pan liderando as perdas, com uma queda de 1,06%, seguido por PetroRio e Totvs. As ações da Petrobras, tanto a ordinária quanto a preferencial, registraram leves quedas, movimento contrário ao do mercado de petróleo.
Inflação Menor que o Esperado e Retorno de Capitais Estrangeiros Impulsionam Mercado Brasileiro
Nesta terça-feira, o mercado financeiro brasileiro observou uma notável queda do dólar frente ao real, encerrando o dia em baixa de 0,97%, cotado a R$ 4,9330. Esse movimento foi impulsionado por dois fatores principais: a divulgação do IPCA-15 de fevereiro, que registrou uma inflação de 0,78%, valor abaixo do que era esperado pelos analistas (0,82%), e a percepção de um retorno do interesse dos investidores estrangeiros pelos ativos brasileiros.
O mercado reagiu positivamente aos sinais de que o investidor internacional está retomando as compras de ações brasileiras, o que foi visto como um fator de impulso tanto para a alta da bolsa quanto para a queda na cotação do dólar. Essa percepção será verificada com mais precisão na quinta-feira, quando serão divulgados os dados atualizados sobre o fluxo de capitais estrangeiros na B3, que, até o momento, indicam um saldo negativo de R$ 11,066 bilhões no acumulado do mês.
No cenário internacional, o dólar mostrou um desempenho estável frente a outras moedas principais, com os investidores aguardando a divulgação do índice PCE nos Estados Unidos, considerado o principal indicador de inflação pelo Federal Reserve. Enquanto isso, indicadores como a confiança do consumidor e as encomendas de bens duráveis nos EUA vieram abaixo das expectativas, mas não tiveram um impacto significativo nas movimentações cambiais internacionais.
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