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Investidor deve ficar atento às tendências de mercado para 2022

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Projeções sobre indicadores econômicos auxiliam na tomada de decisões.

Acompanhar as mudanças no cenário econômico é uma das principais tarefas para quem investe ou pretende começar a investir. As variações da taxa básica de juros Selic, da inflação, do dólar e de outros indicadores econômicos interferem no comportamento dos investimentos, aumentando ou diminuindo a rentabilidade.

Embora não tenha como adivinhar o futuro, no caso dos investimentos é possível preparar-se para ele. O mercado financeiro mantém uma rotina de divulgação de projeções, considerando os contextos nacional e internacional, que auxilia os investidores nas escolhas a serem feitas.

De acordo com a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), manter-se bem informado e atualizado é fundamental para a tomada de decisões assertivas.

Variação dos indicadores

Por ser um ano eleitoral, 2022 tende a levantar incertezas políticas, o que impacta diretamente na economia e, consequentemente, nos investimentos. Desta forma, o mercado financeiro orienta como palavra de ordem a segurança.

A expectativa do mercado financeiro é que, com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e o controle dos índices epidemiológicos, a economia possa dar os primeiros passos para uma retomada aos níveis pré-pandemia. No entanto, a concretização deve ocorrer apenas em 2023, com o cenário político já definido.

Até dezembro deste ano são esperadas ações para o controle da inflação e a valorização do Real. Os dados do Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) no dia 10 de janeiro, projetam a cotação do dólar para R$ 5,60.

Também segundo o documento, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, deve chegar a 4,67%. Para o alcance desse percentual, a taxa básica de juros Selic deve sofrer novo aumento, passando de 11,5% para 11,75%.

Onde investir em 2022

De acordo com essas projeções, alguns investimentos tornam-se mais atrativos em comparação com outros. Diante da previsão de alta da taxa Selic e da orientação de priorizar a segurança na hora de investir, os produtos de renda fixa entram na lista de opções.

Os títulos públicos, os certificados de depósitos bancários (CDBs), as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) integram a modalidade renda fixa. Cada um desses investimentos possui características próprias, como valor necessário para a aplicação, rentabilidade e liquidez. O investidor deve avaliar cada uma delas para saber qual produto é compatível com seus interesses.

Investir em renda variável no ano de 2022 também é possível, segundo as projeções do mercado financeiro. Neste caso, é aconselhável optar por investimentos considerados mais seguros, como os fundos imobiliários e os fundos de índice (ETFs).

Os fundos imobiliários possuem duas formas de remuneração: o investidor recebe a receita gerada pelo imóvel periodicamente ou lucra com a valorização da cota. Já os ETFs são diferentes ativos que têm o rendimento atrelado a um determinado índice. A variação no comportamento de cada produto cria condições de equilibrar o resultado final para o investidor.

Ambos os fundos oferecem gestão profissional, o que por um lado facilita a vida do investidor, mas por outro requer a análise sobre a cobrança das taxas referentes a esse serviço.


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