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Investidores estrangeiros “fogem” da bolsa brasileira: entenda

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  • O mercado de ações está sob risco de sofrer um impacto adicional, previsto para o agosto
  • Isto, devido a um possível rebalanceamento do índice MSCI
  • Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, alerta que esse ajuste pode desviar ainda mais fluxos da B3

O mercado de ações brasileiro está sob risco de sofrer um impacto adicional no segundo semestre deste ano. Devido a um possível rebalanceamento do índice MSCI. Fernando Ferreira, estrategista-chefe da XP, alerta que esse ajuste pode desviar ainda mais fluxos da B3.

Empresas de tecnologia como Nubank, Stone, PagSeguro e XP, que têm sede no Brasil mas listam ações nos EUA, poderão ser incluídas nos índices MSCI Brasil a partir de agosto. O Morgan Stanley estima que essa mudança poderia gerar a entrada de US$ 4,7 bilhões para essas empresas.

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Para acomodar essa alocação, fundos podem reduzir suas participações em outras empresas brasileiras, potencialmente impactando negativamente a B3. Os investidores sentirão particularmente esse efeito nas ações dos setores financeiro e de commodities, que atualmente têm maior peso no mercado.

A mudança sugere uma redistribuição de recursos, aumentando a competitividade das ações listadas nos EUA em detrimento de outras companhias brasileiras, criando um cenário desafiador para a B3 no curto prazo.

Essas movimentações refletem, no entanto, um cenário de incerteza. E, ainda, a necessidade de adaptação dos investidores às novas dinâmicas do mercado, exigindo estratégias mais focadas e ajustadas à realidade atual.

“Temos voltado a falar mais de dividendos e histórias mais defensivas, dado que o cenário tem mudado”, apontou Fernando.

“É um cenário muito melhor para ativos de carrego do que para ativos de ganho de capital. Ainda é um cenário em que a renda fixa vai continuar dominante”, complementa.

Investidores estrangeiros estão menos otimistas com o Brasil

Investidores estrangeiros sacam R$ 3,17 bilhões da B3 em outubro, refletindo incertezas no mercado financeiro brasileiro.

Em outubro, a Bolsa de Valores do Brasil, B3, viu uma retirada significativa de R$ 3,17 bilhões por parte de investidores estrangeiros. Esse movimento ocorre em meio a preocupações com o cenário fiscal brasileiro e declarações do presidente Lula sobre a meta de déficit primário.

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Além disso, gestores de fundos da América Latina, segundo levantamento do Bank of America, estão menos otimistas em relação ao Ibovespa. No dia 25 de outubro, houve um saque de R$ 439,7 milhões por investidores estrangeiros, refletindo a instabilidade percebida no mercado financeiro nacional.

A situação fiscal do Brasil tem sido motivo de discussão e preocupação entre investidores e especialistas. Em meio a esse cenário, a Bolsa de Valores do Brasil, B3, registrou uma retirada expressiva de capital estrangeiro. De 1º a 25 de outubro, os investidores estrangeiros retiraram, no entanto, R$ 3,17 bilhões em ativos da B3.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recentemente sinalizou que o governo não atingirá, portanto, a meta de déficit primário zero, gerando ainda mais incertezas no mercado. Além disso, um levantamento realizado pelo Bank of America apontou, contudo, que gestores de fundos de investimentos da América Latina estão cada vez menos otimistas com a situação do Ibovespa, principal índice da B3.

No dia 25 de outubro, a retirada de investidores estrangeiros chegou a R$ 439,7 milhões, demonstrando a desconfiança e a cautela desses investidores em relação ao mercado brasileiro. Em contraste, o investidor individual aportou R$ 345,6 milhões no mesmo dia, levando o superávit do mês a R$ 1,89 bilhão.

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