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Investimento em CDI cresce entre Millennials e Geração Z; Baby Boomers preferem a poupança

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Considerada como uma opção de investimento mais tradicional e segura, a poupança é a escolha para 80% dos Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964), de acordo com o 7º Raio-X do Investimento, publicado no início do ano pela Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Ainda segundo o levantamento, um quarto da população conhece ou tem algum valor investido na caderneta.

O estudo revela um panorama em transformação no mercado financeiro, refletindo as preferências de investimento de diferentes gerações. O Raio-X do Investimento indica que 65% da Geração Z (16 a 27 anos) e 50% dos Millennials (28 a 42 anos) estão optando por produtos de renda fixa, incluindo contas em fintechs que acompanham a taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários (CDI). Esses produtos oferecem retornos variados, que, em alguns casos, podem ultrapassar 100% da taxa, dependendo da instituição financeira.

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Para especialistas, a alta lucratividade do CDI é mais atrativa para as gerações mais novas. “Investimentos atrelados ao CDI, que tem se tornado populares entre usuários de fintechs, oferecem ao investidor uma alternativa simples e segura para fazer seu dinheiro valer mais, diferente da poupança que oferece ganhos modestos”, afirma Marcelo Higuchi, Gerente Sênior de Estratégia da 99Pay, a conta digital da 99.
 

Essa migração de investimentos reflete uma quebra de paradigmas: enquanto as gerações mais velhas ainda veem a poupança como sinônimo de segurança, os Millennials e a Geração Z estão mais dispostos a explorar novas opções que oferecem níveis similares de segurança. Mesmo as gerações mais conservadoras, ao observarem os ganhos de contas com rendimentos atrelados ao CDI, têm migrado parte de seus recursos para produtos financeiros mais lucrativos e igualmente seguros.

Afinal, Poupança ou CDI?

Em geral, investir em produtos financeiros atrelados ao CDI é mais atrativo do que a poupança. Vale ressaltar que ambos derivam da SELIC (taxa básica de juros), mas o CDI tende a ser bem próximo dessa taxa, estando entre 0,1 e 0,2% abaixo da taxa de juros.

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Já o CDI, ou Certificado de Depósito Interbancário, é uma taxa usada principalmente como referência para investimentos de renda fixa. Quanto maior o CDI, maior o rendimento desse investimento, o que o torna interessante quando a taxa de juros no Brasil está alta. Enquanto a poupança oferece um rendimento mais previsível e seguro, o CDI é usado para calcular o rendimento de outros investimentos e tende a proporcionar retornos mais altos em momentos de juros elevados.

“Antes de escolher entre a poupança ou CDI, é essencial que o usuário analise não só as particularidades de cada opção, mas também conheça o seu próprio perfil de investidor e suas necessidades futuras”, explica Higuchi. “A poupança pode ser interessante pela segurança e simplicidade, enquanto investimentos em CDI podem oferecer as mesmas vantagens e também um maior potencial de rentabilidade. Entender as diferenças entre esses produtos permite uma decisão mais informada e alinhada aos objetivos financeiros de cada pessoa”, finaliza.


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