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As declarações pré-preenchidas do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) saltaram de 7% em 2022 para 22% em 2023, uma alta expressiva de 214%. De 2021 para 2022 o salto foi de 1% para 7%. Os dados constam em levantamento feito pela KPMG no site da Receita Federal do Brasil.
Os dados de 2022 contemplam todas as declarações feitas durante o período inteiro de entrega; já os dados de 2023 consideram a atualização oficial feita na tarde do dia 11 de abril. Os números também mostram quais são as Unidades Federativas que estão atualmente mais usando esse recurso: Distrito Federal (30%), Rio Grande do Sul (25%), Santa Catarina (25%), Roraima (25%) e Tocantins (25%). Os que estão usando menos esse recurso até agora são Amapá (19%), Amazonas (19%) e Pará (18%).
“A declaração pré-preenchida permite que os dados dos contribuintes sejam acessados diretamente na base da Receita Federal. Outro dado é que as pessoas que optarem pela declaração pré-preenchida serão incluídas nos grupos que têm prioridade para receber a restituição. Vale mencionar que é responsabilidade do contribuinte conferir e alterar quaisquer informações caso encontre inconsistências entre os dados pré-preenchidos e as informações reportadas na documentação suporte”, afirma Janine Goulart, sócia da KPMG no Brasil.
Os dados da Receita Federal também evidenciam que, de 2022 para 2023, há uma diferença significativa no imposto a restituir (56,9% em 2022 e 78,8% em 2023), impostos a pagar (20,1% em 2022 e 11,47% em 2023) e sem imposto (22,8% em 2022 e 9,7% em 2023). Os dados de 2023 consideram as declarações entregues até o dia 11 de abril. O uso do imposto simplificado ficou em 57% tanto em 2022 quanto em 2023 até agora.
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