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Após um retorno total ao acionista de 57% graças a uma forte geração de caixa e um enorme pagamento de dividendos – desde que passou a recomendar a compra da ação, o Itaú BBA cortou na noite da última segunda-feira (29) a recomendação para as ações preferenciais da Petrobras (PETR4).
A casa de análise de mercado do banco Itaú, o Itaú BBA reduz recomendação de Petrobras (#PETR3; #PETR4) de outperform (equivalente a compra) para market perform (equivalente a neutra); preço-alvo caiu de R$ 43 para R$ 38
A instituição financeira revisou as estimativas para a empresa diante da expectativa de alta volatilidade à frente, incorporando alta no custo de capital, com cenário mais prolongado de juros altos e incertezas macro.
Para os analistas Monique Greco, Bruna Amorim e Eric de Mello, desde que reiniciaram a cobertura, em junho, ocorreram algumas mudanças importantes no cenário macroeconômico que tornaram o ambiente para os mercados acionários mais desafiador. Além disso, houve distribuição de dividendos muito acima do esperado e a acomodação mais cedo do que o esperado de preços internacionais, o que levou a mudanças na dinâmica de preços doméstica.
No entanto, a movimentação repercute no pregão desta terça-feira.
As ações da Petrobras lideram as quedas do mercado neste momento.
Além da recomendação, pesam neste momento sobre as ações da Petrobras as Commodities, em queda forte, e NY, absorvendo a severa perspectiva de política monetária do Fed, pesam sobre as ações da maior estatal, e também sobre o principal índice da B3: o Ibovespa.
Este que só não cai mais porque bancos com grande peso no índice (itaú e Bradesco) atraem investidores que buscam segurança.
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