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Itaú Unibanco e Safra se juntaram ao Bradesco e pediram à Justiça que a Americanas só possa sacar dinheiro depositado em contas nesses bancos com autorização judicial.
A solicitação é uma tentativa de blindar os credores dos efeitos da medida cautelar concedida em favor da Americanas na última sexta-feira, na qual as cobranças de dívidas da empresa ficam suspensas por 30 dias.
A medida antecipa os efeitos de um pedido de recuperação judicial, esperado para as próximas horas.
Goldman Sachs entra na Justiça contra proteção de 30 dias da Americanas
O Goldman Sachs do Brasil foi outro banco que também entrou com recurso na Justiça contra a tutela cautelar preparatória de recuperação judicial obtida pela Americanas.
De acordo com o processo, o banco pede a suspensão da medida concedida à varejista para poder promover a liquidação e compensação de transações de derivativos e as respectivas garantias.
A instituição financeira argumenta que há risco de oscilação dos valores dos contratos de derivativo com a Americanas, “que poderiam, a depender da data de sua liquidação, aumentar exponencialmente a exposição dos Agravantes [banco] e, consequentemente, o endividamento das Agravadas [Americanas]”.
Além disso, o Goldman Sachs pede também a nulidade da tutela cautelar. Alega que a suspensão do direito ao vencimento antecipado a impede de cristalizar o seu crédito e, consequentemente, até mesmo de participar ativamente do futuro processo de recuperação judicial.
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