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- Após se preparar para o pior, Itaú eleva projeções;
- Expectativa do banco é de crescimento de 12,5% a 15,5% na carteira de crédito;
- Sua carteira ficou em R$ 909,1 bilhões ao final do segundo trimestre de 2021.
Em março de 2020, o Itaú Unibanco (ITUB4) se preparou para o pior com a chegada da pandemia. Dessa forma, preocupado com a inadimplência, o banco renegociou R$ 53 bilhões em dívidas de clientes e pôs mais R$ 4,2 bilhões em caixa para cobrir possíveis calotes.
Contudo, mesmo com o agravamento da pandemia, o banco certamente se surpreendeu com a resiliência da economia brasileira. Assim sendo, toda provisão antecipada de caixa se mostrou apenas uma grande medida de segurança.
Portanto, o Itaú já voltou a fazer dinheiro, e sua margem com produtos financeiros alcançou R$ 16,8 bilhões, crescendo 3,9% em relação ao trimestre anterior. Isto é, o primeiro trimestre que o indicador sobe desde o início da pandemia.
“Vemos um sinal bastante positivo da atividade econômica, com indicadores bem resilientes, algumas carteiras performando muito bem e um custo de crédito bem confortável, abaixo do que vimos no pré-crise.”
afirmou o CEO do Itaú, Milton Maluhy Filho.
O novo guidance do Itaú
Dessa forma, o Itaú revisou suas projeções para a carteira de crédito desse ano, com uma visão mais otimista. De acordo com o banco, sua expectativa é de uma expansão de entre 12,5% a 15,5% – antes era de 8,5% a 12,5%. Conforme dados do segundo trimestre nos mostraram, a carteira do banco somou R$ 909,1 bilhões, crescendo 0,3% em relação ao primeiro trimestre de 2021 e 12% acima do mesmo período do ano passado.
Entretanto, manteve o intervalo de estimativas para a margem financeira com os clientes. Isto é, com um avanço de 3% a 7%. De acordo com Maluhy, agora o “resultado ficará mais próximo do topo das estimativas do que estava originalmente previsto”.
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