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Em artigo, The Washington Post critica a política externa de Lula e afirma que, apesar de esperarem que ele fosse um parceiro para o Ocidente após a vitória nas eleições, ele parece ter “seus próprios planos”.
O presidente brasileiro visitou a China e a big tech Huawei, empresa banida nos EUA e alvo de polêmicas com o governo-norte americano.
Visita de Lula à China e postura do presidente brasileiro em relação aos EUA são alvos de críticas do The Washington Post
O jornal norte-americano The Washington Post publicou um artigo criticando a política externa do presidente brasileiro, Lula, em relação aos Estados Unidos e à ordem internacional liderada pelos EUA.
Segundo o jornal, os EUA esperavam que Lula fosse um parceiro para o Ocidente após a vitória nas eleições sobre Jair Bolsonaro, mas afirmou que o presidente brasileiro parece ter “seus próprios planos”.
Alguns episódios envolvendo o presidente brasileiro foram citados pelo jornal, como o posicionamento do Brasil em relação à guerra na Ucrânia, os navios do Irã no Rio de Janeiro, a visita de Celso Amorim a Nicolás Maduro e Vladimir Putin, além do bloco dos Brics, que reúne Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul.
O posicionamento de Lula em relação aos Estados Unidos, e o pragmatismo na política externa proposta pelo Itamaraty, também foram alvos de críticas.
A visita do presidente brasileiro a big tech Huawei, empresa banida nos EUA e alvo de polêmicas com o governo-norte americano, foi uma das críticas do jornal. Lula também defendeu o uso de uma moeda alternativa no comércio entre os países que compõem o Brics.
As críticas a Lula acontecem no momento em que o presidente do país visita seu homólogo, o chinês Xi Jinping, na China, que tem sido vista como uma ameaça à ordem internacional pelos EUA.
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