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Em um dia com noticiário esvaziado, os juros futuros apresentaram leve queda, com mercado de olho no câmbio e nos juros dos Treasuries.
No cenário de um noticiário esvaziado, os juros futuros exibiram um viés de queda, ampliando levemente as quedas observadas no dia anterior. O mercado ficou atento à falta de movimentação do câmbio, com o dólar mantido em R$ 4,80, e acompanhou os juros dos Treasuries, com o yield da Note de 10 anos se afastando da marca de 3,80%.
Indicadores de atividade abaixo do esperado nos Estados Unidos reforçaram a percepção de que o Federal Reserve (Fed) pode realizar apenas mais um aumento de juros. No Brasil, o IPCA-15 de julho, a ser divulgado pelo IBGE na próxima semana, pode influenciar as apostas para a próxima reunião do Copom em agosto. Os contratos de DI para vencimentos futuros registraram queda no fechamento.
Juros futuros registram pequena queda em dia com baixo impacto de notícias no mercado financeiro
No cenário de um noticiário esvaziado, os juros futuros exibiram um viés de queda nesta terça-feira. Embora não tenham sido observadas oscilações expressivas, os contratos de DI ampliaram levemente as quedas observadas no dia anterior. O mercado operou de olho na falta de movimentação do câmbio, com o dólar mantido em R$ 4,80, e acompanhou os juros dos Treasuries, com o yield da Note de 10 anos se afastando da marca de 3,80%.
A percepção de que o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, pode realizar apenas mais um aumento de juros foi alimentada por indicadores de atividade abaixo do esperado no país. Esses dados reforçam a ideia de que o Fed adotará uma postura mais cautelosa em relação ao aperto monetário.
No Brasil, os investidores aguardam o IPCA-15 de julho, que será divulgado pelo IBGE na próxima semana. Esse índice de inflação pode ser crucial para as apostas em relação à próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) em agosto. A precificação majoritária é de um corte inicial de 0,25 ponto percentual, devido à cautela em relação à inflação de serviços. No entanto, parte do mercado ainda pressiona por um corte maior, de 0,50 ponto percentual.
No fechamento, os contratos de DI para vencimentos futuros registraram queda. O contrato para janeiro de 2024 caiu para 12,760%, o contrato para janeiro de 2025 ficou em 10,735%, o contrato para janeiro de 2026 foi para 10,140%, o contrato para janeiro de 2027 atingiu 10,155%, o contrato para janeiro de 2029 registrou 10,510%, e o contrato para janeiro de 2031 alcançou 10,690%.
As bolsas de Nova York apresentaram um desempenho positivo, impulsionadas pelos resultados favoráveis dos balanços do JPMorgan e Bank of America, que beneficiaram as ações do setor financeiro, além do bom desempenho dos papéis de empresas de tecnologia.
O índice Dow Jones subiu 1,06%, atingindo 34.951,93 pontos, enquanto o S&P500 avançou 0,71%, chegando a 4.554,98 pontos, e o Nasdaq ganhou 0,76%, alcançando 14.353,64 pontos. No mercado doméstico, o Ibovespa registrou uma queda de 0,32%, fechando aos 117.841,19 pontos, refletindo a cautela dos investidores em um dia de agenda vazia e baixo volume financeiro. O volume negociado foi de R$ 18,5 bilhões, abaixo da média diária de junho.
O dólar teve um dia de oscilações no mercado cambial, mas encerrou praticamente estável, acompanhando os movimentos da moeda americana em relação a outras moedas internacionais. No cenário externo, o índice dólar (DXY) registrou alta de 0,12%, alcançando 99,957 pontos.
No encerramento do pregão, o dólar à vista apresentou uma leve alta de 0,04%, fechando a R$ 4,8088. Durante o dia, a moeda oscilou entre R$ 4,7956 e R$ 4,8273. Já o dólar futuro para agosto manteve-se estável em R$ 4,8195. No cenário internacional, o euro registrou uma leve queda de 0,08%, cotado a US$ 1,1230, enquanto a libra esterlina recuou 0,26%, ficando em US$ 1,3041.
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