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Mercado de juros futuros registra aumento após decisões dos bancos centrais e onda de revisões para baixo na inflação do Brasil.
Os juros futuros encerraram em alta, com exceção do DI Jan24, após dois dias de queda nos prêmios. O mercado doméstico foi influenciado por um movimento global de aumento das taxas, impulsionado pelas decisões dos bancos centrais da Austrália e Canadá, que retomaram o aperto monetário.
Essas decisões surpreenderam o mercado e reforçaram a percepção de que o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, continuará aumentando as taxas de juros, mesmo que pause em junho.
O Citibank destacou o perigo de uma pausa quando a inflação ainda está em níveis preocupantes. Tanto na Austrália quanto no Canadá, manter as taxas constantes não resultou em uma desaceleração da inflação ou em sua redução, e o mesmo pode ocorrer nos EUA.
No Brasil, o IPCA de maio (0,23%) ficou abaixo das estimativas (0,24%), levando a revisões para baixo na inflação do ano e fortalecendo as expectativas de corte da taxa Selic em agosto.
Ao final do dia, o DI Jan24 caiu para 13,085% (em relação aos 13,128% de ontem), enquanto o DI Jan25 subiu para 11,245%, o DI Jan26 avançou para 10,625%, o DI Jan27 para 10,645%, o DI Jan29 para 10,930% e o DI Jan31 para 11,170%.
Decisões de bancos centrais estrangeiros impulsionam juros futuros no Brasil, apesar de dados inflacionários abaixo do esperado
Os juros futuros no Brasil encerraram o dia em alta, com exceção do DI Jan24, depois de dois dias consecutivos de queda nos prêmios.
Essa movimentação no mercado doméstico foi influenciada pelo aumento das taxas de juros em nível global, motivado pelas decisões recentes dos bancos centrais da Austrália e Canadá, que retomaram o aperto monetário.
As medidas adotadas pelos BCs surpreenderam o mercado e reforçaram a percepção de que o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, continuará aumentando as taxas de juros, mesmo que faça uma pausa em junho.
O Citibank alertou para o perigo de uma pausa no aperto monetário quando a inflação ainda se encontra em níveis preocupantes. Tanto na Austrália quanto no Canadá, a manutenção das taxas de juros constantes não resultou em desaceleração da inflação, nem mesmo em sua redução, o que levanta a possibilidade de ocorrer o mesmo nos Estados Unidos.
No cenário brasileiro, o noticiário internacional neutralizou o impacto do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio, que ficou em 0,23%, abaixo do piso das estimativas, que era de 0,24%. Esse resultado gerou uma onda de revisões para baixo na inflação esperada para o ano, fortalecendo as apostas de um início do ciclo de corte da taxa básica de juros, a Selic, em agosto.
Ao final do pregão, o DI Jan24 registrou queda, fechando a 13,085%, em comparação com os 13,128% de ontem. Por outro lado, o DI Jan25 subiu para 11,245%, o DI Jan26 avançou para 10,625%, o DI Jan27 alcançou 10,645%, o DI Jan29 atingiu 10,930% e o DI Jan31 fechou em 11,170%.
Essa movimentação no mercado de juros futuros reflete a expectativa dos investidores em relação ao futuro da política monetária e as incertezas decorrentes do contexto global e interno, em especial os desdobramentos da inflação.
A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil ganha ainda mais importância diante desse panorama, uma vez que suas decisões terão impacto significativo no direcionamento dos juros futuros e na condução da economia do país nos próximos meses.
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