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Juros futuros têm queda expressiva no pós-CMN com ajuda da Petrobras e desaceleração da inflação nos EUA, indicando possível corte da Selic.
Os juros futuros encerraram o dia com uma queda expressiva, especialmente nas taxas de longo prazo, impulsionados por uma combinação de fatores.
A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), que confirmou a meta de 3% para 2026 e anunciou o sistema de meta contínua, colaborou para a convergência das expectativas do mercado em relação à meta a partir de 2025. Além disso, a redução no preço da gasolina pela Petrobras e a desaceleração da inflação nos Estados Unidos, medida pelo índice PCE, contribuíram para o cenário de queda dos juros futuros.
Esses elementos forneceram argumentos favoráveis para um possível corte da taxa Selic, que poderia ocorrer já em agosto.
Decisões do CMN, redução no preço da gasolina e desaceleração da inflação nos EUA levam a queda nos juros futuros
Os juros futuros apresentaram uma queda significativa no pregão desta sexta-feira, especialmente nas taxas de prazo mais longo, impulsionados por uma combinação de fatores que trouxeram otimismo aos investidores.
Uma das principais influências foi a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), que confirmou a meta de 3% para 2026 e anunciou a adoção do sistema de meta contínua. Essas medidas contribuíram para a convergência das expectativas do mercado em relação à meta a partir de 2025, fornecendo suporte para a possibilidade de corte da taxa básica de juros, a Selic, a partir de agosto.
Além disso, a redução no preço da gasolina anunciada pela Petrobras também teve um papel importante na queda dos juros futuros. A redução de 5,3% no preço do combustível deve ter impacto direto na inflação, estimando-se uma diminuição de 0,13 ponto percentual no IPCA de julho.
Essa redução abre espaço para que o índice de inflação se aproxime do teto da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 4,75%, e reforça ainda mais o argumento a favor de um possível corte na taxa Selic.
Outro fator que contribuiu para a queda dos juros futuros foi a desaceleração da inflação nos Estados Unidos, medida pelo índice PCE, que é considerado o dado de inflação preferido pelo Federal Reserve (Fed).
Essa desaceleração nos preços nos EUA levou o mercado a acreditar que o fim do ciclo de aperto monetário está mais próximo, resultando em uma redução do prêmio dos Treasuries e acentuando a queda das taxas longas no mercado brasileiro.
No fechamento do pregão, as taxas dos contratos de juros futuros apresentaram quedas expressivas. O DI para Jan/24 marcou 12,850%, o Jan/25 ficou em 10,745%, o Jan/26 registrou 10,090%, o Jan/27 fechou em 10,115%, o Jan/29 atingiu a mínima de 10,420% e o Jan/31 alcançou a mínima de 10,590%.
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