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Liberação de FGTS pode afetar construtoras e preocupa setor! Varejistas e construtoras entram em impasse ante a possibilidade de liberação do fundo.
Mais de 200 dias do governo Bolsonaro já se passou, e já podemos sentir alguns impactos na economia, ainda que singelos. Entretanto, o presidente não pretende parar por aí, e deve estimular ainda mais o consumismo.
Isso porque muito possivelmente nos próximos dias deve ocorrer uma nova liberação do FGTS. Posto que seria uma forma de estimular o consumismo no país, e consequentemente elevar os índices econômicos.
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Mercado dividido
Para as varejistas como Via Varejo (VVAR3), a medida é vista com bons olhos, posto que instigaria o consumo. Principalmente entre os cidadãos da classe social média e baixa, que compõem maior parcela da população.
Enquanto uns veem com bons olhos, um outro segmento está em alerta, e se mostra preocupado com a situação, o da construção. As construtoras possuem empreendimentos voltados justamente para essas classes e utilizam desse recursos para ser a entrada de muitos financiamentos.
Liberação de FGTS pode afetar construtoras
Como se sabe, existem algumas regras para se sacar o FGTS, tais como adquirir um imóvel. Ou seja, no caso da liberação para qualquer fim, significa que algumas construtoras teriam menos recursos para empréstimos. Assim consequentemente a Liberação de FGTS pode afetar construtoras.
Segundo Credit Suisse, tal medida pode impactar diretamente essas construtoras, devido a baixa nos recursos. Consequentemente, os lançamentos podem sofrer oscilação, e atrapalhar os planos de crescimento.
Analistas preveem que caso o governo venha a sancionar a liberação do FGTS, representaria a retirada de mais de R$ 30 bilhões. Valor esse que poderia ser em grande parte destinado às respectivas construtoras.
A última vez que o país presenciou evento parecido foi durante o governo Temer, no ano de 2017. Entretanto, foi de uma forma mais ponderada, pois só poderiam ser sacados até R$ 1.000,00 em contas inativas de FGTS.
À época, a medida injetou um valor de R$ 44 bilhões na economia, beneficiando mais de 26 milhões de trabalhadores. Apesar do ministro Paulo Guedes ter anunciado valor parecido, os valores foram revistos.
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Governo estuda limite
Depois de muita pressão do setor da construção o governo estuda um limite de saque. Assim esse valor deve ficar em R$ 500 por conta, podendo aumentar para 2020.
O saque de até R$ 500 poderá ser feito, possivelmente em cada conta, ativa e inativa. Assim um trabalhador com os dois tipos de conta poderia sacar até R$ 1000.
De acordo com declarações não há valores sobrando para esse saque e assim poderia desestabilizar a economia além de gerar desemprego no setor da construção civil.
“Confio no bom senso do governo. Não tem dinheiro para saque extra, desestabiliza o fundo e gera desemprego no setor”, afirmou o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins.
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