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A Eternit (ETER3), que está em recuperação judicial, divulgou seu balanço referente ao segundo trimestre de 2023, reportando um lucro líquido de R$ 1,2 milhão. Esse valor representa uma retração de 97,2% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o lucro foi de R$ 40,3 milhões.
A receita líquida da empresa atingiu R$ 259,5 milhões entre abril e junho, o que representa uma queda de 11,1% em relação ao mesmo período de 2022. O Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 1,5 milhão, apresentando uma redução de 79,6% em relação ao segundo trimestre de 2022.
Segundo a companhia, a variação na receita líquida na comparação anual é devida a uma forte retração na indústria de materiais de construção no período, influenciada principalmente pelo cenário macroeconômico.
Quanto aos gastos, o custo dos produtos e mercadorias vendidos totalizou R$ 193 milhões, representando um aumento de 4% em relação ao ano anterior. A redução nos volumes de vendas resultou em menor diluição de custos fixos, além das paralisações operacionais que também impactaram os gastos.
As despesas com vendas caíram 11,1% no ano, totalizando R$ 259,5 milhões, devido ao recuo do mercado. No entanto, as despesas gerais e administrativas aumentaram 12%, chegando a R$ 31 milhões, devido à incorporação da operação da Confibra.
No âmbito financeiro, a Eternit registrou um resultado financeiro negativo de R$ 2,09 milhões, em comparação com um saldo positivo de R$ 4,1 milhões entre abril e junho de 2022. Segundo a empresa, as receitas financeiras totalizaram R$ 1 milhão, um valor significativamente menor em comparação com o segundo trimestre anterior, devido à redução da disponibilidade de caixa em aplicações financeiras, utilizada na aquisição da Coinfibra.
A companhia encerrou junho com uma dívida líquida de R$ 76,2 milhões.
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