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Lucro da Vale cai 18% no 1T22 mesmo com alta do minério

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A Vale (VALE3) registrou um lucro líquido de US$ 4,48 bilhões, desempenho 18% inferior ao reportado no mesmo período do ano passado, quando esse número foi de US$ 5,477 bilhões. O resultado, contudo, veio acima do previsto pelo consenso da Refinitiv, que era de lucro de US$ 4,24 bilhões.

Em reais, o lucro da Vale somou R$ 23,1 bilhões, desempenho inferior ao do mesmo período do ano passado, de R$ 31,8 bilhões.

A receita atingiu US$ 10,8 bilhões no primeiro trimestre, abaixo dos US$ 12,5 bilhões de um ano antes e abaixo do consenso de US$ 11,7 bilhões. Além disso, o faturamento caiu também na base trimestral – uma vez que a companhia fechou o trimestre encerrado em dezembro com receita de US$ 13,1 bilhões.

  • Lucro Líquido: R$ 4,4 bilhões 🔴 (-18% vs. 1T21)
  • Receita Líquida: R$ 11,260 bilhões 🔴 (-11% vs. 1T21)
  • EBITDA: R$ 6,385 bilhões 🔴 (-23,5% vs. 1T21)
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Na base trimestral, o faturamento da Vale regrediu mesmo com o preço de referência do minério de ferro 62% Fe tendo avançado 29% na mesma comparação, para US$ 141,1 a tonelada. A queda se deu porque a alta dos preços não conseguiu remediar totalmente, segundo a própria companhia, a baixa da produção.

“A receita líquida de finos de minério, de US$ 7,2 bilhões, foi 17% na base trimestral, principalmente devido à sazonalidade climática usual do primeiro trimestre do ano”, comentou a mineradora no documento publicado na noite desta quarta-feira (27).

A Vale vendeu entre janeiro e março deste ano 51,3 milhões de toneladas de minério de ferro, ante 57,6 milhões no primeiro trimestre de 2021 e 81,7 milhões no quarto.

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Na base anual, ajuda a justificar a queda da receita, além da menor produção, também o recuou do prêmio obtido por tonelada, sendo que nos três primeiros meses do ano passado este era de US$ 166,9.

Além disso, a menor produção levou a um aumento do custo de caixa para a mineradora, por conta da menor diluição dos gastos fixos. Os gastos foram pressionados também pela valorização do Real frente ao dólar e pela alta dos combustíveis, que elevou o preço do frete. O custo caixa C1 aumentou US$ 2,2 por tonelada na base trimestral e a companhia gastou, ao total, US$ 2,3 bilhões.

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As despesas com finos de minério de ferro, líquidas de depreciação, contudo, ficaram estáveis, totalizando US$ 202 milhões.

Por fim, confira abaixo mais detalhes no comunicado:


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