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Sem nenhuma evidência, o procurador-geral do Ministério Público da Venezuela, Tarek William Saab, afirmou que o presidente Lula “manipulou” o corte na cabeça.
No último sabado (26), o procurador-geral do Ministério Público da Venezuela, Tarek William Saab, sem nenhuma evidência, afirmou que o presidente Lula “manipulou” o corte na cabeça que sofreu antes da cúpula dos Brics para vetar a entrada do governo de Nicolás Maduro, e disse que o líder brasileiro deve ser investigado.
“Fontes diretas e próximas do Brasil me informaram que o presidente Lula manipulou um suposto acidente para usá-lo de álibi com o fim de não participar da recente Cúpula dos Brics”, escreveu o procurador-geral, em um texto assinado por ele, no perfil do Ministério Público em redes sociais.
Segundo informações, o procurador-geral sustenta sua acusação com a publicação de um vídeo do primeiro ato público do qual Lula participou desde o acidente doméstico que sofreu há uma semana e que o impediu de viajar à Rússia para participar da Cúpula dos Brics na Rússia.
O governo brasileiro evitou comentar sobre a postagem.
Índice de conteúdo
Avanço em mecanismos de pagamento alternativos? Entenda as propostas de Lula na Cúpula do BRICS
Durante a recente cúpula dos países do BRICS, o presidente Lula destacou a importância de avançar na criação de mecanismos de pagamento alternativos entre os membros do bloco. Dessa forma, visando reduzir a dependência do dólar.Lula enfatizou que o desenvolvimento de um sistema de compensação de pagamentos utilizando moedas locais deve ser uma das prioridades do Brasil enquanto lidera o BRICS nos próximos anos.
“Agora é chegada a hora de avançar na criação de meios de pagamento alternativos para transações entre nossos países. Não se trata de substituir nossas moedas. Mas é preciso trabalhar para que a ordem multipolar que almejamos se reflita no sistema financeiro internacional. Essa discussão precisa ser enfrentada com seriedade, cautela e solidez técnica, mas não pode ser mais adiada”, afirmou Lula.
Presidência do bloco
O Brasil assumirá a presidência do bloco a partir de agora e planeja acelerar essa iniciativa. No entanto, que busca facilitar transações internas e promover maior autonomia econômica entre os países emergentes. O presidente argumentou que, ao implementar esses mecanismos, os membros do BRICS poderão fortalecer suas economias. E, além disso, aumentar a eficiência das operações comerciais.
Lula, contudo, também manifestou a intenção de expandir a atuação do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), a instituição financeira do BRICS. Atualmente presidida pela ex-presidente Dilma Rousseff. A ideia, contudo, é que o banco tenha um papel mais ativo no financiamento de projetos que utilizem moedas locais. Contribuindo, assim, para a independência financeira do bloco.
Essas propostas refletem uma estratégia mais ampla de diversificação das relações econômicas entre os países emergentes, com o objetivo de diminuir a influência do dólar nas transações internacionais. Lula acredita que essa mudança não só beneficiará o BRICS, mas também fortalecerá a posição global dos países que compõem o bloco.
BRICS
O BRICS é um bloco de países emergentes que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O grupo foi formado para promover a cooperação econômica, política e cultural entre essas nações, que compartilham características de desenvolvimento e desafios semelhantes.
Principais características do BRICS:
- Formação e Objetivos: O BRICS foi criado para aumentar a influência dos países emergentes na economia global e promover um desenvolvimento sustentável e inclusivo.
- Reuniões e Cúpulas: Os líderes dos países do BRICS se reúnem anualmente em cúpulas para discutir temas como comércio, investimento, segurança e questões sociais.
- Instituições: O bloco possui instituições como o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), que financia projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países membros e em outras economias em desenvolvimento.
- Cooperação Multilateral: O BRICS busca fortalecer a cooperação entre seus membros e com outras nações, promovendo uma agenda que inclui questões como reforma das instituições financeiras internacionais e maior representatividade dos países em desenvolvimento.
- Diversidade: Os países do BRICS são geograficamente e culturalmente diversos, representando diferentes continentes e sistemas políticos, mas unidos pelo objetivo de aumentar a colaboração e a voz dos emergentes nas decisões globais.
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