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Lula não deixa o Brasil crescer, diz um dos pais do Plano Real

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  • Economista Edmar Bacha critica falta de avanço nas reformas estruturais pós-Plano Real.
  • Bacha lamenta que estabilidade proporcionada pelo Plano Real não tenha impulsionado crescimento esperado.
  • Ele aponta para um “Estado inchado” que consome um terço do PIB sem oferecer serviços públicos adequados.
  • Críticas focam na falta de progresso em reformas tributária, do Estado e abertura econômica.
  • Bacha critica disparidades na tributação e resistência à entrada de produtos estrangeiros que beneficiariam população de baixa renda.

O renomado economista brasileiro Edmar Bacha lançou críticas contundentes sobre a gestão econômica do país desde a implementação do Plano Real, há três décadas. Em entrevista a Folha de São Paulo, Bacha, conhecido por seu papel na formulação do plano que estabilizou a inflação no Brasil, expressou desapontamento com a ausência de progresso nas reformas estruturais necessárias para impulsionar o crescimento econômico sustentável.

Em entrevista recente, Bacha lamentou que as expectativas de um ciclo de crescimento robusto após a estabilidade conquistada pelo Plano Real não se concretizaram. Ele destacou que, embora tenham sido realizadas reformas nos primeiros anos, as últimas décadas foram marcadas por uma série de retrocessos, caracterizados por medidas que ele descreveu como “desreformas”.

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Bacha criticou especificamente a gestão dos governos posteriores ao Plano Real, apontando para um “Estado inchado” que absorve uma parcela significativa do Produto Interno Bruto (PIB) sem fornecer serviços públicos de qualidade nas áreas de saúde, educação, transporte, segurança e infraestrutura. Ele também ressaltou a falta de avanço na abertura econômica e nas reformas tributária e do Estado, fundamentais para melhorar a eficiência e competitividade do setor produtivo brasileiro.

Além disso, o economista não poupou críticas ao governo em relação à política tributária, destacando a disparidade na tributação entre diferentes estratos sociais e a resistência à entrada de produtos estrangeiros que poderiam beneficiar a população de baixa renda e classe média.

Bacha, que possui uma extensa carreira acadêmica e ocupou posições de destaque em instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reforçou a necessidade urgente de reformas estruturais profundas para que o Brasil possa alcançar seu potencial econômico pleno e reduzir as desigualdades persistentes.

“O crescimento não veio como a gente esperava. Por que não veio? Bom, nós fizemos oito anos de reformas, mas aí veio o PT e fez 15 anos de ‘desreformas’ “.

Bacha em entrevista a Folha.

O economista ainda destacou que ainda temos um Estado inchado que absorve um terço do PIB e não entrega para a população serviços adequados de saúde, educação, transporte, segurança e infraestrutura, e a economia continua fechada.

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Vou repetir aqui o que já disse em outra entrevista. Brasil podia decolar, mas o Lula não deixa.

Disse, Edmar em entrevista;

Ele ainda destacou que a abertura comercial deve ser tratada como uma questão de produtividade. E apontou para a elite ao qual classificou com “infame”, que, de acordo com Bacha, explora monopolisticamente o mercado nacional com preços surreais e não deixa entrar produtos estrangeiros de boa qualidade e preços baixos para que os pobres e a classe média se beneficiem.

Olha o paradoxo da situação. Nós ricos podemos gastar o que quisermos lá fora sem pagar imposto aqui. Na volta, a gente ainda passa no free shopping e pode gastar US$ 1.000 sem pagar um tostão. No dia que os pobres descobriram um canalzinho chinês pela internet, onde eles podem comprar coisinhas, o governo quer taxar. Por que o governo quer taxar os pobres e não taxa os ricos de vez?

Afirmou.
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