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Maduro bloqueia acesso à Binance na Venezuela

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No último sábado (10), a Binance confirmou em uma publicação nas redes sociais que o Governo da Venezuela, sob o comando do ditador Nicolás Maduro, bloqueou o acesso de investidores à sua plataforma. A medida faz parte de um esforço maior para controlar o fluxo de informações e amenizar a pressão internacional sobre as alegações de fraudes eleitorais que pairam sobre as recentes eleições presidenciais no país.

Maduro, que afirma ter vencido as eleições realizadas no final de julho de 2024, não apresentou as atas eleitorais que comprovariam sua vitória. A oposição, por sua vez, alega ter provas de que Maduro foi derrotado, o que tem gerado tensão política e internacional.

Com o bloqueio, diversos investidores venezuelanos relatam dificuldades em acessar suas contas na Binance, a maior plataforma de negociação de criptomoedas do país. A Binance confirmou o problema e garantiu que os fundos dos usuários estão seguros, destacando que o bloqueio afeta não apenas corretoras de criptomoedas, mas também diversas redes sociais.

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Em nota pública, a Binance comunicou:

“Caros Binancers, assim como diversos sites de empresas de diversos segmentos na Venezuela, inclusive redes sociais, as páginas da Binance têm enfrentado restrições de acesso. Queremos garantir que seus fundos estão seguros sob nossos robustos protocolos de segurança. Compreendemos o inconveniente e a preocupação que esta situação pode causar. Estamos monitorando a situação de perto para resolvê-la da melhor e mais rápida maneira possível. Sinceramente, A equipe Binance.”

Bitcoin: Uma Ferramenta Resistente à Censura

Apesar dos esforços de Nicolás Maduro para controlar a economia e as informações na Venezuela, o Bitcoin continua a ser uma ferramenta poderosa que escapa de suas tentativas de bloqueio. A natureza descentralizada do Bitcoin o torna praticamente impossível de ser controlado ou bloqueado por qualquer governo.

Ao longo dos anos, Maduro tem intensificado sua repressão a plataformas de criptomoedas e redes sociais, especialmente em momentos de crise política. No entanto, o Bitcoin não depende de uma entidade centralizada, como bancos ou corretoras que podem ser facilmente reguladas ou fechadas pelo governo. Sua rede é mantida por uma vasta comunidade global de mineradores e nós, tornando-o resistente à censura.

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Mesmo que o governo venezuelano tente bloquear sites de corretoras ou limitar o acesso à internet, os usuários ainda podem acessar e negociar Bitcoin através de redes privadas virtuais (VPNs) ou utilizando ferramentas como a rede Tor, que permitem driblar censuras e manter o anonimato. Além disso, o Bitcoin é armazenado em carteiras digitais que não podem ser congeladas ou confiscadas sem o acesso direto à chave privada do usuário.


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