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A lista de problemas da Americanas parece não ter fim e o Bradesco (BBDC3, BBDC4) já trabalha com seus advogados para entrar com processos nos EUA e Europa contra a companhia e seus administradores. O banco já foi à Justiça no Brasil para que os acionistas de referência, os bilionários Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles, deponham sobre o rombo no balanço da companhia.
Ademais, o pedido do Bradesco é similar ao que o Santander (SANB11) também realizou, e que envolve inclusive o ex-presidente do Conselho de Administração da instituição, Sergio Rial, que foi CEO da Americanas por nove dias e deixou o cargo ao revelar o rombo de R$ 20 bilhões.
O Itaú (ITUB4) fez pedido similar à Justiça de São Paulo, mas foi atendido de forma parcial. O Tribunal de Justiça paulista negou os depoimentos, mas determinou que a Americanas apresente em cinco dias balanços dos últimos cinco anos e e-mails trocados entre o ex-CEO Miguel Gutierrez e o ex-CFO Fábio Abrate nos últimos cinco anos.
O que os bancos buscam é responsabilizar os três acionistas de referência pela derrocada da varejista. A argumentação comum é que os atuais acionistas de referência foram controladores da companhia até um ano atrás e, por isso, são corresponsáveis pelo problema. “Tem cara de fraude e tem cheiro de fraude”, acrescenta um executivo de banco credor, sob anonimato.
Sobre o Bradesco
O Bradesco é um dos maiores grupos financeiros do Brasil, com sólida atuação voltada aos interesses de seus clientes desde 1943.
Além da excelência em serviços, destaca-se por ser um dos melhores gestores de recursos do mercado, com resultados construídos sobre bases sustentáveis.
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