Bolso feliz

A surpresa que promete mexer no bolso do acionista da Caixa Seguridade (CXSE3)

Empresa eleva o jogo com provento relevante e resultados recordes no 2º trimestre, sustentados por eficiência e novas parcerias.

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acoes caixa seguridade
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  • Dividendos com data marcada fortalecem o apelo ao acionista e garantem previsibilidade
  • Receitas operacionais crescem com novas parcerias e comissionamento enquanto margens avançam
  • ROE recorrente atinge recorde histórico e sustenta a tese de eficiência da companhia

A Caixa Seguridade (CXSE3) aprovou a distribuição de R$ 960 milhões em dividendos, equivalentes a R$ 0,32 por ação, com pagamento em 17 de novembro de 2025. A base será a posição de 3 de novembro, e as ações passam a ser negociadas “ex” a partir de 4 de novembro.

Além disso, a companhia reportou lucro líquido gerencial de R$ 1,041 bilhão no 2T25, alta de 35,2% na comparação anual e de 3,2% frente ao 1T25. Já o lucro contábil somou R$ 1,028 bilhão, avanço de 57,3% em doze meses, enquanto o ROE recorrente cravou 69,6%, o maior da história.

Calendário do dividendo e efeito para o investidor

Primeiro, o conselho deu previsibilidade ao mercado ao fixar as datas: 3 de novembro como “data-com”, 4 de novembro como “ex-dividendo” e 17 de novembro para o crédito. Assim, o acionista sabe exatamente quando precisa estar posicionado.

Além disso, o valor por ação de R$ 0,32 reforça a atratividade de curto prazo, sobretudo para quem busca renda recorrente. Portanto, o provento dialoga com a estratégia de retorno já conhecida da companhia.

Por fim, a combinação de dividendos e lucro crescente tende a sustentar a percepção de qualidade do papel, mesmo enquanto a curva de juros segue volátil.

O que puxou o resultado do 2T25

No trimestre, as receitas operacionais atingiram R$ 1,382 bilhão, alta de 28,5% ano a ano. Além disso, receitas com comissionamento chegaram a R$ 585,1 milhões, avanço de 7,3%, com corretagem e intermediação em R$ 541,9 milhões (+7,4%) e acesso à rede/uso de marca em R$ 43,3 milhões (+6,0%).

Ao mesmo tempo, o bloco de novas parcerias somou R$ 621,5 milhões, salto de 59,1%, enquanto o run-off ficou em R$ 147,0 milhões (+15,4%). Assim, a diversificação de origens de receita ganhou tração e reduziu dependências.

Por outro lado, custos de serviços prestados chegaram a R$ 147,2 milhões (+42,7%) e outras despesas operacionais a R$ 109,5 milhões (+16,5%). Ainda assim, o resultado operacional avançou para R$ 1,125,7 bilhão (+28,1%), sustentando margens.

Finanças, eficiência e rentabilidade recorde

No financeiro, receitas de R$ 47,6 milhões cresceram 30,4% ano a ano, enquanto despesas recuaram para R$ 1,7 milhão, queda de 90,6%. Com isso, o resultado financeiro somou R$ 45,5 milhões (+36,2%) e reforçou o lucro.

Além disso, o resultado antes de impostos e participação alcançou R$ 1,171 bilhão (+30,6%). Portanto, mesmo com impostos de R$ 129,6 milhões (+2,5%), o lucro gerencial se firmou em R$ 1,041 bilhão.

Desse modo, o ROE recorrente avançou para 69,6%, ganho de 9,9 p.p. sobre o 2T24 e de 11 p.p. frente ao 1T25, refletindo alavancas comerciais, disciplina de custos e alívio financeiro.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.