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Abertura: Ibovespa abre em alta e ganha força com Vale (VALE3) e bancos

Índice avança 0,44%, impulsionado por ações de mineradoras e do setor financeiro; dólar cai e juros futuros recuam.

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Abertura: Ibovespa abre em alta e ganha força com Vale (VALE3) e bancos
  • Ibovespa abre em alta de 0,44%, aos 141.292,89 pontos.
  • Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e bancos impulsionam o desempenho do índice.
  • Dólar cai a R$ 5,46 e juros futuros recuam com melhora no cenário global.

O Ibovespa abriu o pregão desta segunda-feira (13) em alta de 0,44%, aos 141.292,89 pontos, em movimento apoiado pelo desempenho positivo de Vale (VALE3) e dos grandes bancos. O resultado reflete uma sessão de maior apetite por risco, acompanhando a recuperação dos mercados internacionais.

Ao mesmo tempo, o dólar comercial recuou para R$ 5,46, enquanto os juros futuros (DIs) também caíram, reforçando a percepção de menor pressão inflacionária e otimismo moderado entre investidores locais.

Vale e Petrobras sustentam o índice

As ações de Vale (VALE3) subiram 1,27%, apoiadas pela valorização do minério de ferro no exterior. O movimento foi impulsionado pela expectativa de estímulos econômicos na China, o que elevou o volume de compras no setor de mineração.

Já os papéis da Petrobras (PETR4) avançaram 0,60%, acompanhando a leve alta do petróleo Brent, que voltou a operar próximo de US$ 83 por barril. Sendo assim, investidores também reagiram à sinalização de manutenção dos investimentos da estatal no plano estratégico de 2026.

Desse modo, essas duas companhias, com forte peso na carteira teórica do Ibovespa, foram as principais responsáveis pelo desempenho positivo do índice no dia.

Bancos em alta e fluxo externo

O setor financeiro também contribuiu para o avanço do Ibovespa. Itaú (ITUB4) subiu 0,67%, Santander (SANB11) ganhou 1,05%, Banco do Brasil (BBAS3) teve alta de 1,41%, e Bradesco (BBDC4) avançou 0,83%. O movimento reflete maior entrada de capital estrangeiro e ajuste nas expectativas de juros.

Com isso, o índice encontrou suporte adicional, mesmo em um ambiente de volatilidade externa. Ademais, a leitura de que o Banco Central pode manter a Selic estável por mais tempo também ajudou a sustentar a alta do setor bancário.

Portanto, analistas apontam que o cenário de liquidez internacional segue favorável para ativos de países emergentes, o que fortalece o fluxo de recursos para a B3.

Exterior avança e reforça otimismo

No exterior, os índices Dow Jones Futuro (+0,89%), S&P 500 Futuro (+1,16%) e Nasdaq Futuro (+1,67%) operaram em alta. A melhora global refletiu expectativas de cortes de juros nos EUA ainda neste semestre, segundo analistas de Wall Street.

Além disso, investidores reagiram positivamente à reversão parcial das quedas em grandes empresas de tecnologia, que haviam pressionado o mercado nas últimas sessões.

Por fim, com o ambiente internacional mais estável, o apetite por risco voltou a crescer, o que favoreceu também a recuperação dos ativos brasileiros.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.