
- Ibovespa sobe 0,9%, aos 146.182 pontos, puxado por Petrobras e bancos.
- Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) lideram as altas entre as blue chips.
- Bolsas americanas recuam, e dólar cai a R$ 5,39 no mercado local.
O Ibovespa abriu em alta e sobe 0,90%, aos 146.182 pontos, impulsionado pelo avanço de Petrobras (PETR4) e do setor bancário. A recuperação ocorre na contramão do cenário internacional, onde os principais índices americanos operam em leve retração nesta manhã de quinta-feira (23).
O movimento reflete o apetite dos investidores locais por ações ligadas a commodities e bancos, setores que têm sustentado a Bolsa mesmo com o ambiente global mais cauteloso.
Petrobras e Vale lideram ganhos
As ações da Petrobras registram alta de 2,51%, acompanhando a valorização do petróleo no mercado internacional.
Já a Vale (VALE3) avança 0,84%, com o minério de ferro mantendo estabilidade na China.
Ademais, os papéis das duas companhias seguem entre os mais negociados do dia e continuam sendo os principais vetores do índice.
Desse modo, o desempenho positivo reflete a aposta dos investidores em resultados sólidos no 3º trimestre e na continuidade da demanda global por commodities.
Bancos reforçam o movimento
O setor bancário também contribui para o avanço do índice.
Nesse sentido, o Itaú (ITUB4) sobe 0,50%, Santander (SANB11) ganha 0,74%, Banco do Brasil (BBAS3) avança 0,19% e Bradesco (BBDC4) opera em alta de 0,34%.
Os investidores reagem ao cenário de juros estáveis e à expectativa de melhoria nas margens financeiras com a retomada gradual do crédito.
Além disso, fluxos estrangeiros positivos têm mantido o setor entre os favoritos na Bolsa brasileira.
Exterior negativo e dólar em leve queda
Nos Estados Unidos, os futuros de ações operam em baixa.
Ademais, o Dow Jones Futuro recua 0,21%, o S&P 500 Futuro cai 0,15% e a Nasdaq Futuro perde 0,26%, refletindo a cautela antes da divulgação dos dados de inflação e da próxima decisão do Federal Reserve.
Por fim, o dólar comercial cai levemente, cotado a R$ 5,39, enquanto os juros futuros (DIs) operam mistos, com ajustes pontuais nas pontas curta e longa da curva.