
- Ibovespa fechou em alta de 0,49%, aos 138.650 pontos.
- Vale e bancos puxaram os ganhos, enquanto Petrobras limitou a alta.
- Dólar subiu a R$ 5,42 e Wall Street fechou no vermelho.
O Ibovespa fechou em alta de 0,49% nesta segunda-feira (25), alcançando 138.650 pontos. O movimento foi puxado principalmente pela valorização de ações da Vale (VALE3) e dos grandes bancos.
Apesar da força desses papéis, o avanço foi limitado pelo desempenho mais fraco da Petrobras (PETR4) e pela cautela dos mercados internacionais, onde os índices de Nova York operaram em queda.
Vale e Petrobras no radar
A Vale (VALE3) subiu 0,78%, refletindo a recuperação dos contratos de minério de ferro na China. Já a Petrobras (PETR4) avançou de forma tímida, apenas 0,13%, diante da oscilação do petróleo no mercado internacional.
Analistas afirmam que a mineradora continua sendo um dos principais motores do índice, enquanto a petroleira encontra resistência em função das incertezas sobre dividendos e política de preços.
Esse contraste entre os dois gigantes da Bolsa ajudou a explicar a alta moderada do índice.
Bancos fortalecem pregão
Os grandes bancos reforçaram o movimento positivo. O Itaú (ITUB4) avançou 0,37%, o Santander (SANB11) ganhou 0,81%, o Banco do Brasil (BBAS3) subiu 0,20% e o Bradesco (BBDC4) cresceu 0,37%.
Ademais, esse desempenho confirma a resiliência do setor financeiro, mesmo em um ambiente de juros elevados e de incertezas sobre a economia global.
Portanto, o segmento bancário segue sendo um pilar para o Ibovespa, ajudando a compensar a volatilidade em outros setores.
Cenário externo e dólar
Enquanto isso, em Wall Street, os futuros do Dow Jones caíram 0,29%, o S&P500 recuou 0,27% e a Nasdaq perdeu 0,37%. O ambiente externo pressionou, mas não foi suficiente para inverter o sinal da Bolsa brasileira.
Alám disso, o dólar subiu 0,02%, cotado a R$ 5,42, refletindo cautela dos investidores estrangeiros. Já os juros futuros (DIs) recuaram, o que trouxe algum alívio para os ativos locais.
Por fim, esse conjunto de fatores mostra que, apesar das incertezas, o investidor segue apostando na Bolsa brasileira como alternativa de retorno.