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Abertura: Ibovespa avança e volta a se aproximar das máximas; Vale e Petrobras puxam ganhos

Alta de commodities garante fôlego ao índice, enquanto bancos seguem sem direção definida.

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Abertura: Ibovespa avança e volta a se aproximar das máximas; Vale e Petrobras puxam ganhos
  • Ibovespa sobe 0,25% e fecha aos 142.143 pontos
  • Vale e Petrobras puxam alta, enquanto bancos operam de forma mista
  • Dólar avança a R$ 5,43 e juros futuros seguem instáveis

O Ibovespa abriu a semana em leve alta e fechou a sessão desta terça-feira (9) com ganho de 0,25%, aos 142.143,68 pontos. O desempenho foi sustentado principalmente pela força de ações ligadas a commodities, que voltaram a atrair fluxo comprador.

Na ponta positiva, Vale (VALE3) subiu 1,40% e Petrobras (PETR4) avançou 0,49%, ajudando a manter o índice em campo positivo. O movimento contrasta com a performance dos grandes bancos, que tiveram comportamento misto ao longo do pregão.

Bancos oscilam e dividem investidores

Entre as instituições financeiras, Itaú (ITUB4) caiu 0,08% e Bradesco (BBDC4) recuou 0,06%. O resultado refletiu ajustes técnicos após altas recentes e a expectativa em torno da próxima divulgação de dados de inflação.

Por outro lado, Santander (SANB11) conseguiu alta discreta de 0,17%, enquanto Banco do Brasil (BBAS3) ganhou 0,43%, favorecido pela visão de que a estatal pode manter distribuição de dividendos robusta mesmo em cenário de maior volatilidade.

Esse comportamento misto manteve o setor sem direção clara, limitando o impacto das commodities na performance geral do índice. Investidores seguem cautelosos, aguardando indicadores locais e externos para calibrar posições.

Cenário externo e dólar em alta

Nos Estados Unidos, os índices futuros mostraram leve otimismo: Dow Jones Futuro subiu 0,07%, S&P 500 Futuro avançou 0,08% e a Nasdaq Futuro ganhou 0,16%. A expectativa é pela divulgação dos próximos dados de inflação americana, que podem influenciar apostas sobre cortes de juros.

Na Europa, os pregões também operaram em tom positivo, reforçando o ambiente global de cautela, mas sem grandes pressões adicionais. O fluxo segue moderado, sem catalisadores capazes de acelerar os ganhos.

Já no câmbio, o dólar subiu 0,32%, a R$ 5,43, em movimento de correção após três sessões consecutivas de queda. Os juros futuros (DIs) operaram mistos, refletindo ajustes antes dos indicadores de preços.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.