
- Ibovespa caiu 0,34%, aos 143.117,44 pontos
- Bancos e Petrobras puxaram as perdas do dia
- Dólar subiu a R$ 5,33 e juros futuros avançaram
O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (7) em queda de 0,34%, aos 143.117,44 pontos, em mais um dia de fraqueza para ações de bancos e de Petrobras. O recuo reflete cautela dos investidores diante do cenário político e econômico interno.
No câmbio, o dólar comercial subiu a R$ 5,33, enquanto os juros futuros (DIs) avançaram, mostrando maior percepção de risco. No exterior, os índices futuros americanos fecharam levemente em alta.
Ações em baixa
Entre as blue chips, Vale (VALE3) recuou 0,22%, enquanto Petrobras (PETR4) caiu 0,03%, acompanhando a pressão do petróleo. O setor bancário foi o maior responsável pela queda do índice.
As ações do Itaú (ITUB4) caíram 0,50%, do Santander (SANB11) recuaram 1,19%, do Banco do Brasil (BBAS3) caíram 0,65% e do Bradesco (BBDC4) recuaram 1,12%. O movimento reforça a leitura de que investidores seguem defensivos diante da volatilidade local.
Apesar da leve recuperação vista em alguns papéis, o giro de negócios manteve ritmo fraco, sinalizando falta de apetite para novas posições no curto prazo.
Dólar e juros sobem
O avanço do dólar para R$ 5,33 reflete um dia de busca por proteção, em meio à pressão fiscal e à expectativa de decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.
Além disso, os juros futuros voltaram a subir, com destaque para os vencimentos mais longos, que embutem maior prêmio de risco. Esse movimento reforça a percepção de incerteza quanto ao equilíbrio das contas públicas.
A tendência de alta do câmbio e dos juros limita o espaço para recuperação mais consistente da bolsa no curto prazo.
Exterior em leve alta
No cenário internacional, os contratos futuros dos principais índices de Nova York registraram ganhos modestos. O Dow Jones Futuro avançou 0,06%, o S&P 500 Futuro ganhou 0,07% e a Nasdaq Futuro subiu 0,17%.
A reação positiva reflete expectativas em torno do setor de tecnologia, mas ainda ocorre em meio à indefinição sobre a política monetária do Federal Reserve e ao prolongado shutdown do governo americano.
Por fim, apesar da leve alta lá fora, o desempenho não foi suficiente para estimular o mercado brasileiro, que segue pressionado por fatores internos.