
- Dólar cai para R$ 5,38 e juros futuros oscilam sem direção clara
- Ibovespa recua com pressão de VALE3, PETR4 e grandes bancos
- Exterior avança e contrasta com volatilidade da bolsa brasileira
O Ibovespa caiu 0,06%, aos 154.677 pontos, logo no início do pregão desta segunda-feira, em um movimento que expôs a fragilidade do apetite ao risco no mercado local. Apesar do recuo modesto, o desempenho chamou atenção porque o cenário externo mostrava avanços consistentes.
O mau humor foi ampliado pelo comportamento negativo das gigantes VALE3 e PETR4, além do recuo sincronizado dos principais bancos listados na B3. Enquanto isso, dólar e juros futuros exibiram oscilações contidas, sem direção clara.
Mercado local sente pressão das blue chips
O tom negativo começou com a queda de VALE3 (-0,09%), que voltou a sofrer com a oscilação do minério no exterior. Ao mesmo tempo, PETR4 recuou 0,04%, refletindo baixa liquidez e cautela dos investidores diante do cenário internacional.
Na sequência, o setor financeiro ampliou o movimento vendedor. ITUB4 caiu 0,25%, enquanto SANB11 recuou 0,15%, evidenciando a falta de força compradora no início da semana.
Além disso, BBAS3 perdeu 0,27% e BBDC4 caiu 0,21%, movimento que reforçou a leitura de que as carteiras preferiram reduzir risco antes da divulgação de novos indicadores econômicos.
Exterior avança e vai na direção oposta
Enquanto a bolsa brasileira hesitava, os índices futuros dos Estados Unidos abriram no campo positivo. O Dow Jones Futuro subiu 0,21%, indicando um início de semana mais favorável para ações ligadas ao setor industrial.
O S&P 500 Futuro avançou 0,49%, sustentado pelo otimismo com balanços corporativos e expectativa de manutenção da política monetária americana.
A Nasdaq Futuro subiu 0,70%, beneficiada especialmente pelo movimento comprador em empresas de tecnologia, que seguiram renovando máximas.
Dólar recua, enquanto juros futuros oscilam
O dólar comercial caiu para R$ 5,38, recuo que mostrou movimento mais defensivo dos investidores, apesar da volatilidade na bolsa.
Já os juros futuros (DIs) operaram de forma mista, com ajustes pontuais na curva e ausência de um vetor claro para o curto prazo.
Em meio à falta de direção firme, o mercado adotou postura cautelosa, à espera das próximas sinalizações fiscais e monetárias que deverão ditar o ritmo da semana.