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Abertura: Ibovespa dispara aos 140 mil pontos com força de Vale, Petrobras e bancos

Índice sobe 0,80% nesta quinta-feira, embalado pelo avanço das commodities e ganhos das ações financeiras.

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Abertura: Ibovespa dispara aos 140 mil pontos com força de Vale, Petrobras e bancos
  • Ibovespa abre em alta de 0,80%, aos 140.325 pontos
  • Vale e Petrobras ajudaram a sustentar os ganhos do índice
  • Bancos também subiram, com destaque para Banco do Brasil (+1,11%)

O Ibovespa abriu em forte alta nesta quinta-feira (28), com valorização de 0,80% e encerrando o pregão aos 140.325,53 pontos. O desempenho levou o principal índice da Bolsa brasileira de volta ao patamar dos 140 mil pontos, reforçando o sentimento positivo dos investidores após uma sequência de volatilidade.

A melhora foi sustentada principalmente por Vale (VALE3), Petrobras (PETR4) e grandes bancos, que tiveram avanços significativos durante o dia. O cenário internacional também colaborou, com índices em Nova York operando em leve alta e o dólar em queda frente ao real, aumentando o apetite por risco.

Vale e Petrobras puxam a alta

O setor de commodities foi decisivo para a performance do Ibovespa. A Vale (VALE3) registrou ganho de 1,07%, apoiada na recuperação dos preços do minério de ferro no mercado asiático. O avanço da companhia teve peso relevante no índice, dada sua forte representatividade.

Já a Petrobras (PETR4) subiu 0,39%, acompanhando o movimento positivo do petróleo no mercado internacional. O barril do Brent se manteve em alta, refletindo expectativas de maior demanda no curto prazo e a perspectiva de ajustes na produção da Opep+.

O resultado mostra que, mesmo com um cenário externo marcado por incertezas políticas e econômicas, os ativos ligados a commodities continuam atraindo investidores. Esse movimento, somado à recuperação parcial dos preços, ajudou a sustentar o bom humor no pregão brasileiro.

Bancos também reforçam o índice

Outro destaque do dia foi o setor financeiro. As ações dos principais bancos encerraram no positivo: Itaú (ITUB4) avançou 0,75%, Bradesco (BBDC4) ganhou 0,79%, Banco do Brasil (BBAS3) subiu 1,11% e Santander (SANB11) teve leve alta de 0,14%.

O movimento foi impulsionado por perspectivas de resiliência nos resultados trimestrais e pelo otimismo com o crédito, mesmo diante de um cenário de juros elevados. O avanço do Banco do Brasil foi ainda mais relevante, após dias de maior pressão sobre o papel por causa da inadimplência no crédito rural.

Segundo analistas, o desempenho dos bancões reflete tanto ajustes técnicos quanto a percepção de que o setor deve continuar sendo beneficiado por sua forte geração de caixa e pelo histórico de distribuição de dividendos. Assim, o segmento reforçou a alta do índice.

Mercado externo traz estabilidade

No exterior, o clima foi de cautela, mas sem pressões adicionais. O Dow Jones Futuro subiu 0,12%, o S&P500 avançou 0,06% e a Nasdaq ganhou 0,03%, mostrando que os investidores ainda aguardam novos dados econômicos nos Estados Unidos.

O dólar, por sua vez, recuou 0,09% e encerrou cotado a R$ 5,41, refletindo fluxo estrangeiro positivo para países emergentes. Ademais, o movimento da moeda americana contribuiu para aliviar pressões locais e aumentou o espaço para ganhos no mercado de ações.

Por fim, no mercado de juros futuros (DIs), as taxas recuaram em quase todos os vencimentos, com investidores precificando um cenário de inflação mais controlada e mantendo as apostas em cortes na Selic no médio prazo. Esse alívio ajudou a fortalecer ainda mais o ambiente positivo na B3.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.