
- Ibovespa sobe para 161.703,72 pontos puxado por VALE3, PETR4 e bancos
- Dólar cai para R$ 5,32 e juros futuros recuam, reforçando o apetite por risco
- Exterior avança e melhora o sentimento global, impulsionando ativos domésticos
O Ibovespa avançou 0,38% nesta quarta-feira, alcançando 161.703,72 pontos, em mais um pregão marcado pela força das blue chips e pelo cenário externo favorável. O movimento manteve o índice próximo de suas máximas históricas, refletindo maior apetite por risco.
As ações de VALE3 (+0,64%) e PETR4 (+0,53%) voltaram a puxar o índice, enquanto os principais bancos sustentaram ganhos moderados. O ambiente internacional ajudou, já que os futuros de Nova York operaram no positivo ao longo da manhã.
Mercado reage bem a commodities e bancos
O avanço de VALE3 guiou parte do humor da Bolsa, já que o preço do minério mostrou estabilidade e reforçou expectativas de demanda global. PETR4 também contribuiu para o desempenho, apoiada pelo petróleo em leve alta. Além disso, as blue chips mantiveram o Ibovespa firme acima dos 161 mil pontos.
Os bancos operaram em terreno positivo e ajudaram a dar equilíbrio ao índice. ITUB4 subiu 0,40%, SANB11 avançou 0,34%, BBAS3 ganhou 0,40% e BBDC4 fechou em alta de 0,67%. Esses movimentos garantiram sustentação adicional ao mercado doméstico.
No câmbio, o dólar comercial recuou para R$ 5,32, movimento alinhado à entrada de fluxo estrangeiro e à melhora do apetite global por risco. Os juros futuros também cederam, reforçando o ambiente favorável para ativos locais.
Exterior reforça tendência positiva
Nos Estados Unidos, os índices futuros operaram em alta e sustentaram o otimismo observado na Bolsa brasileira. O Dow Jones Futuro subiu 0,25%, enquanto o S&P 500 Futuro avançou 0,27%. Além disso, a Nasdaq Futuro registrou alta de 0,20%.
Esses movimentos indicaram maior confiança dos investidores em cortes de juros no próximo ano, algo que tem sustentado bolsas globais. A percepção de menor risco impulsionou mercados emergentes, incluindo o Brasil.
Com isso, o Ibovespa acompanhou o ritmo externo e consolidou mais um pregão de valorização, ainda próximo de romper níveis inéditos.
Juros futuros cedem e ampliam fôlego do índice
A queda dos DIs reforçou a tração do mercado acionário, já que a curva de juros mais curta e a intermediária mostraram recuo consistente. Esse movimento refletiu expectativas de inflação mais comportada e projeções de cortes moderados na política monetária ao longo de 2025.
O alívio na curva ajudou ações sensíveis a juros, ampliando o equilíbrio interno do Ibovespa. Investidores também acompanharam dados de atividade nos Estados Unidos e na Europa, que sustentaram a busca por risco.
Com juros futuros mais baixos e dólar enfraquecido, a Bolsa encontrou espaço para mais um dia positivo, sem grandes pressões negativas no cenário doméstico.