
- Ibovespa fechou em alta de 0,18%, aos 142.605 pontos
- Bancos sustentaram o índice, enquanto Vale e Petrobras caíram
- Dólar caiu a R$ 5,39 e DIs recuaram
O Ibovespa subiu 0,18% nesta quinta-feira (11), aos 142.605,05 pontos, ficando novamente perto do maior nível de fechamento da história. O movimento mostrou a força dos bancos, que se destacaram como motor de alta do pregão.
Mesmo com quedas em gigantes como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4), o índice encontrou sustentação em Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11), que terminaram o dia no positivo. O dólar recuou, e os juros futuros caíram, favorecendo o apetite por risco.
Bancos puxam a alta
O desempenho das ações de grandes bancos foi o grande destaque do dia. Itaú (ITUB4) avançou 0,77%, seguido por Bradesco (BBDC4) com 0,59%, enquanto Santander (SANB11) e Banco do Brasil (BBAS3) também registraram ganhos.
Esse movimento ajudou a sustentar o Ibovespa mesmo com a pressão vinda das empresas ligadas a commodities, que recuaram no pregão. Além disso, o peso relativo do setor financeiro na carteira do índice foi determinante para o resultado final.
Portanto, investidores seguem atentos ao potencial de valorização do setor, que tende a se beneficiar em um cenário de juros mais estáveis.
Pressão das commodities
As ações da Vale (VALE3) caíram 0,16% e as da Petrobras (PETR4) recuaram 0,51%. Assim, o ajuste refletiu a cautela do mercado global em relação ao preço do minério e do petróleo.
No caso da Petrobras, a percepção de menor espaço para dividendos extraordinários segue pressionando o humor dos investidores no curto prazo. Já a Vale enfrenta dúvidas sobre a demanda internacional, em especial da China.
Por fim, esses fatores limitaram a força do Ibovespa, que poderia ter fechado mais próximo do recorde histórico caso as commodities tivessem mostrado recuperação.