
- Ibovespa fechou em alta de 0,09% aos 141.547 pontos com suporte dos bancos
- Vale caiu enquanto Petrobras subiu e o dólar terminou estável a R$ 5,42
- Juros futuros oscilaram refletindo cautela com a decisão do Fed em setembro
O Ibovespa abriu esta segunda-feira (1º) em leve alta de 0,09%, aos 141.547,14 pontos. O movimento foi sustentado pelas ações de grandes bancos, que compensaram perdas da Vale (VALE3).
Além disso, o mercado encontrou fôlego no desempenho de Petrobras (PETR4), que avançou mesmo com a queda do petróleo no cenário internacional. Assim, o índice conseguiu segurar a linha positiva.
Bancos puxam o índice
Os papéis das instituições financeiras foram determinantes para o fechamento em alta. Itaú (ITUB4) ganhou 0,40%, Santander (SANB11) subiu 0,74% e Banco do Brasil (BBAS3) avançou 0,14%. Bradesco (BBDC4) também conseguiu alta, de 0,12%.
Na outra ponta, a mineradora Vale (VALE3) caiu 0,70% e limitou o avanço do índice. Já Petrobras (PETR4) subiu 0,61% e ajudou a sustentar o Ibovespa. Esses movimentos refletem tanto o comportamento das commodities quanto o apetite dos investidores por risco.
Mesmo com o desempenho misto entre os pesos pesados, a Bolsa manteve o otimismo e confirmou a quarta alta consecutiva. O clima é de confiança, apesar das incertezas que vêm do cenário externo.
Exterior segue em compasso de espera
Enquanto isso, em Wall Street, os índices futuros oscilaram perto da estabilidade. O Dow Jones Futuro recuou 0,10%, o S&P500 Futuro avançou 0,01% e a Nasdaq Futuro subiu 0,05%.
O movimento mostra cautela antes da divulgação de novos indicadores e da aguardada decisão do Federal Reserve em setembro. Assim, investidores preferem ajustar posições em vez de se expor a grandes riscos.
Esse compasso de espera contrasta com a confiança que se vê no Brasil, onde a Bolsa mantém recordes recentes e uma sequência positiva. Ainda assim, os agentes locais seguem atentos ao impacto das decisões americanas sobre os fluxos globais.
Câmbio e juros futuros
No câmbio, o dólar operou estável e fechou a R$ 5,42. A moeda chegou a oscilar durante o dia, mas não encontrou força para grandes movimentos.
Os juros futuros (DIs) encerraram em campo misto. Esse comportamento reflete tanto as expectativas em relação ao cenário externo quanto a avaliação de risco local, especialmente após os dados fiscais divulgados pelo Banco Central.
Apesar das oscilações, analistas afirmam que o mercado brasileiro mostra resiliência. A leitura é que o investidor continua encontrando oportunidades em ativos locais, mesmo diante da volatilidade internacional.