
- Ibovespa futuro sobe +0,66%, a 144.740 pontos
- Dólar recua -0,32%, cotado a R$ 5,34
- Futuros de NY operam no positivo após semana volátil
O Ibovespa encerrou a última semana em queda de -0,61%, pressionado pelo noticiário político e pela apreensão com possíveis retaliações americanas após a condenação de Jair Bolsonaro pelo STF.
Nesta segunda-feira (15), o humor melhora e o Ibovespa futuro abre em alta, acompanhando o movimento positivo de Wall Street, apesar do avanço dos juros futuros nos EUA.
Mercado brasileiro reage com cautela
O índice futuro da B3 abriu em 144.740 pontos, com valorização de +0,66%. O alívio vem após dias de forte volatilidade e um giro financeiro fraco na sexta-feira passada.
Assim, a expectativa segue voltada para o ambiente político e para eventuais declarações de Donald Trump sobre o Brasil. O mercado teme novas medidas unilaterais que possam afetar setores estratégicos.
Apesar disso, o apetite por risco retorna de forma moderada, com investidores monitorando também a trajetória do câmbio. O dólar recua -0,32%, cotado a R$ 5,34.
Wall Street tenta recuperação
Nos Estados Unidos, o movimento de sexta-feira foi de bolsas mistas. O S&P 500 caiu -0,05%, enquanto o Nasdaq avançou +0,44%, em meio ao debate sobre cortes de juros pelo Federal Reserve.
Nesta segunda, os índices futuros operam em campo positivo. O S&P 500 Futuro sobe +0,21% e o Nasdaq Futuro avança +0,13%, sinalizando tentativa de recuperação.
Portanto, o mercado americano segue dividido entre os sinais de desaceleração econômica e as expectativas de flexibilização monetária ainda neste ano.
O que acompanhar hoje
Além da política externa, investidores também devem observar as falas de autoridades do Fed previstas para esta semana, que podem trazer pistas sobre o ritmo de cortes de juros.
No Brasil, a agenda é esvaziada, mas o noticiário político segue no radar, principalmente em relação às relações com os EUA. Ademais, o câmbio e as commodities continuam sendo vetores importantes de oscilação.
Por fim, o petróleo e o minério de ferro podem influenciar diretamente o desempenho de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3), empresas com grande peso no Ibovespa.