Abertura: Ibovespa oscila e abre perto da estabilidade com pressão dos bancos e leve alta da Petrobras

• Ibovespa -0,04% aos 141.625,34 pontos.
• Bancos em queda; VALE3 -0,42%; PETR4 +0,13%.
• Exterior positivo limita perdas; dólar a R$ 5,46; DIs mistos.

O Ibovespa abriu em leve baixa de 0,04%, aos 141.625,34 pontos, após um pregão curto em gatilhos locais e com giro seletivo.

Embora o índice tenha oscilado perto da estabilidade, a pressão dos grandes bancos e de VALE3 superou a ajuda pontual de PETR4.

Bancos pesam; Vale recua, Petrobras amortece

Os bancos ficaram no vermelho e puxaram o índice para baixo. ITUB4 caiu 0,82%, SANB11 recuou 1,06%, BBAS3 cedeu 0,48%, e BBDC4 perdeu 0,93%.

Enquanto isso, VALE3 caiu 0,42%, acompanhando a cautela com minério e China. PETR4 subiu 0,13% e segurou parte das perdas do dia.

Além disso, o fluxo estrangeiro ficou contido, o que reduziu o apetite por risco e manteve o índice em faixa estreita.

Exterior ajuda, mas não vira o jogo

Lá fora, o humor foi melhor. Dow Jones Futuro +0,51%, S&P 500 Futuro +0,73% e Nasdaq Futuro +0,97% sustentaram o apetite global.

Ainda assim, o suporte veio mais como amortecedor do que como gatilho de compra ampla na B3. Portanto, o rali externo limitou a queda, mas não inverteu o sinal por aqui.

Entretanto, investidores seguem atentos a dados de inflação e à leitura de política monetária nos EUA.

Câmbio e juros: alívio parcial

No câmbio, o dólar comercial caiu para R$ 5,46, em linha com a melhora externa. Assim, ações sensíveis a custo de capital tiveram respiro pontual.

Por outro lado, os juros futuros (DIs) abrem mistos, refletindo ajustes de fim de sessão e leitura cautelosa da curva.

Além disso, a agenda de dados local tende a orientar a parte curta da curva nas próximas sessões.