Leve declínio

Abertura: Ibovespa perde fôlego e abre em queda: veja como ficaram Vale, Petrobras e os bancos

Bolsa brasileira oscila em dia de ajustes, com papéis mistos entre commodities e bancos, enquanto Wall Street segue estável e dólar recua.

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Abertura: Ibovespa perde fôlego e abre em queda: veja como ficaram Vale, Petrobras e os bancos
  • Ibovespa abre em queda de 0,06%, aos 143.864 pontos
  • Petrobras sobe, Vale cai e bancos operam de forma mista
  • Dólar recua para R$ 5,33, enquanto juros futuros avançam

O Ibovespa abriu o pregão desta quinta-feira (2) em queda de 0,06%, aos 143.864,13 pontos, após uma sessão marcada por cautela e ajustes pontuais. O giro financeiro somou movimentações relevantes, mas sem grandes fluxos capazes de sustentar os recordes recentes.

Entre as principais ações, houve comportamento divergente: enquanto Petrobras (PETR4) registrou leve alta, Vale (VALE3) recuou. Nos bancos, o dia também foi de resultados mistos, refletindo seletividade dos investidores em meio ao ambiente externo neutro.

Ações em destaque no pregão

As ações da Vale (VALE3) recuaram 0,12%, impactadas pela ausência de sinalizações do mercado de minério devido ao feriado na China. Já a Petrobras (PETR4) subiu 0,35%, acompanhando movimentos do petróleo e expectativas ligadas às estratégias de exploração.

No setor financeiro, os papéis apresentaram desempenho desigual. Itaú (ITUB4) caiu 0,08%, enquanto Santander (SANB11) avançou 0,37%. Banco do Brasil (BBAS3) teve leve ganho de 0,14% e Bradesco (BBDC4) fechou em alta de 0,06%.

Esse equilíbrio entre quedas e altas mostra que investidores ainda avaliam riscos fiscais internos e aguardam novos indicadores globais para tomar decisões mais expressivas.

Cenário internacional influencia o humor

No exterior, os contratos futuros dos principais índices de Nova York oscilaram pouco. O Dow Jones Futuro subiu 0,10%, o S&P500 Futuro avançou 0,01% e a Nasdaq Futuro cedeu 0,01%.

Apesar da agenda esvaziada, o mercado americano segue próximo de recordes históricos, alimentado pela percepção de que os juros nos EUA podem se manter estáveis por mais tempo. Isso reforça o apetite por ativos de risco, embora a volatilidade persista em setores ligados à tecnologia.

Essa combinação de cautela no Brasil e estabilidade no exterior limitou movimentos mais amplos no Ibovespa, que seguiu em compasso de espera.

Dólar e juros futuros

O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,20%, cotado a R$ 5,33, refletindo fluxo pontual de entrada de recursos e maior tranquilidade no câmbio. O movimento ajudou a reduzir parte da pressão vista em sessões anteriores.

Já os juros futuros (DIs) subiram em diferentes vencimentos, sinalizando maior preocupação dos agentes com o cenário fiscal doméstico. Ademais, a possibilidade de novas despesas públicas segue no radar e aumenta a incerteza sobre a condução da política monetária nos próximos meses.

Por fim, esse contraste entre câmbio mais comportado e curva de juros pressionada reforça o clima de cautela que ainda ronda os investidores.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.