Bolsa estável

Abertura: Ibovespa reage e abre no azul por pouco, com Vale em alta e bancos sem direção

Índice brasileiro avança 0,03%, em pregão marcado por desempenho misto de blue chips e cautela externa.

Apoio

Abertura: Ibovespa reage e abre no azul por pouco, com Vale em alta e bancos sem direção
  • Ibovespa fecha quase estável, em alta de 0,03%, aos 139.898,83 pontos.
  • Vale sustenta o índice, mas Petrobras cai e bancos operam mistos.
  • Cenário externo segue cauteloso, com dólar em alta e juros futuros sem direção única.

O Ibovespa conseguiu escapar de mais uma queda nesta quinta-feira (4) e encerrou praticamente estável, com leve alta de 0,03%, aos 139.898,83 pontos. O pregão foi marcado por volatilidade e pela falta de uma direção clara entre os principais setores.

Enquanto Vale (VALE3) garantiu fôlego ao índice, com alta de 0,81% acompanhando o minério de ferro, Petrobras (PETR4) recuou 0,19%, pressionada pela queda internacional do petróleo. Já os grandes bancos operaram mistos, refletindo a cautela dos investidores em meio a juros ainda elevados no Brasil.

Bancos divididos no pregão

Entre as instituições financeiras, Itaú (ITUB4) caiu 0,13%, Bradesco (BBDC4) recuou 0,18% e Banco do Brasil (BBAS3) teve baixa de 0,05%. O Santander (SANB11) destoou e subiu 0,04%, mas sem força para puxar o setor.

O movimento reforça a leitura de que o mercado continua aguardando sinais mais claros sobre política monetária e impacto do cenário global antes de assumir novas posições nos bancos.

Cautela no cenário externo

Lá fora, os futuros de Nova York mostraram sinais mistos. O Dow Jones recuou 0,01%, enquanto o S&P 500 avançou 0,11% e a Nasdaq ganhou 0,15%, refletindo a resiliência das techs em meio ao debate sobre cortes de juros nos EUA.

No câmbio, o dólar subiu 0,09% frente ao real, cotado a R$ 5,45. Já os juros futuros (DIs) oscilaram sem tendência única, com parte da curva em queda e outra em leve alta.

O que fica no radar

O mercado segue monitorando os próximos dados de atividade nos EUA e no Brasil, que podem redefinir apostas sobre política monetária.

Além disso, as notícias ligadas ao julgamento de Jair Bolsonaro e às tarifas comerciais seguem pesando no humor dos investidores.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.