
- Ibovespa sobe 0,06%, aos 144.281,92 pontos, apoiado por Vale e Petrobras.
- Bancos operam de forma mista, refletindo ajustes no setor financeiro.
- Dólar cai a R$ 5,32 e futuros em Nova York avançam em bloco.
O Ibovespa iniciou o pregão desta segunda-feira (6) com leve alta de 0,06%, aos 144.281,92 pontos. O movimento acontece após dias de volatilidade, em meio à expectativa por dados econômicos no Brasil e no exterior.
As ações de Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) lideram os ganhos iniciais e ajudam a sustentar o índice. Já os papéis dos bancos mostram desempenho misto, refletindo ajustes pontuais no setor financeiro.
Desempenho das blue chips
A Vale (VALE3) sobe 0,56% e se beneficia da recuperação dos preços do minério de ferro. Ao mesmo tempo, a Petrobras (PETR4) avança 0,65%, acompanhando a alta do petróleo no mercado internacional.
Enquanto isso, os bancos apresentam movimento desigual. O Itaú (ITUB4) recua 0,05%, e o Banco do Brasil (BBAS3) também cai 0,05%. Por outro lado, o Santander (SANB11) avança 0,38%, enquanto o Bradesco (BBDC4) perde 0,29%.
Esse desempenho mostra que o setor financeiro segue pressionado, mas as commodities conseguem dar suporte ao índice, mantendo o saldo positivo.
Cenário externo
No exterior, os índices futuros em Nova York apresentam ganhos. O Dow Jones Futuro sobe 0,18%, o S&P 500 Futuro avança 0,32% e a Nasdaq Futuro lidera com alta de 0,82%.
O desempenho reflete a expectativa de que a economia dos Estados Unidos mantenha crescimento moderado, apesar dos juros elevados. Além disso, investidores acompanham os próximos sinais da política monetária do Federal Reserve.
Esse ambiente contribui para melhorar o humor dos mercados emergentes, permitindo que o Brasil acompanhe a recuperação global.
Câmbio e juros
O dólar comercial opera em queda de 0,26%, negociado a R$ 5,32, influenciado pelo fluxo de entrada de recursos estrangeiros. A moeda americana vinha de sequência de altas, mas agora encontra espaço para ajuste.
Os juros futuros (DIs) operam de forma mista, refletindo tanto a trajetória da moeda quanto as expectativas em relação à inflação. Investidores aguardam novos indicadores para calibrar projeções sobre cortes na taxa Selic.
Esse movimento mostra cautela, mas também abre espaço para alívio em alguns vértices da curva de juros.