Bolsa em baixa

Abertura: Ibovespa recua com pressão de bancos e Vale; exterior tem leve volatilidade

Índice brasileiro abre em queda após alta recente, enquanto dólar sobe e juros futuros oscilam em meio à cautela global.

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Abertura: Ibovespa recua com pressão de bancos e Vale; exterior tem leve volatilidade
  • Ibovespa abre em leve queda, aos 144.169,27 pontos, após realização de lucros.
  • Vale recua com minério em baixa, enquanto Petrobras avança após reduzir preço da gasolina.
  • Dólar sobe a R$ 5,38 e juros futuros oscilam em dia de cautela global.

O Ibovespa iniciou o pregão desta terça-feira (21) com queda de 0,24%, aos 144.169,27 pontos, após uma sessão marcada por ajustes pontuais e leve realização de lucros.

Nesse sentido, o movimento foi acompanhado por volatilidade no cenário externo e pela performance mista de bancos e grandes commodities.

Destaques do dia

Entre as blue chips, Vale (VALE3) caiu 0,33%, refletindo o recuo do minério de ferro no exterior. Já Petrobras (PETR4) avançou 0,37%, apoiada pela redução de 4,9% no preço da gasolina nas refinarias.

Além disso, o setor bancário teve desempenho misto: Itaú (ITUB4) recuou 0,18%, Santander (SANB11) subiu 0,21%, Banco do Brasil (BBAS3) caiu 0,48% e Bradesco (BBDC4) teve leve alta de 0,06%.

Portanto, segundo operadores, a correção nas ações bancárias ocorreu após o rali da semana anterior e segue dentro do esperado pelo mercado.

Cenário externo e câmbio

No exterior, os índices futuros dos EUA oscilaram próximos à estabilidade. O Dow Jones Futuro recuou 0,02%, o S&P 500 Futuro subiu 0,01% e a Nasdaq Futuro caiu 0,02%.

Sendo assim, os investidores aguardam balanços corporativos importantes e dados de inflação, o que explica o movimento contido nos mercados internacionais.

Enquanto isso, o dólar comercial subiu a R$ 5,38, com alta de 0,18%, em meio à busca por proteção em moedas fortes.

Juros e perspectivas

Os juros futuros (DIs) oscilaram ao longo do dia, refletindo a cautela com as próximas decisões do Banco Central sobre a taxa Selic.

Ademais, analistas destacam que a combinação de incerteza fiscal e ruídos políticos ainda impede maior avanço do Ibovespa.

Apesar da queda pontual, o índice segue próximo do patamar de 144 mil pontos, sustentado por expectativas positivas sobre os resultados corporativos do 3º trimestre.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.