Leve queda

Abertura: Ibovespa recua com queda de Vale e Petrobras e dólar volta a R$ 5,50

Bolsa brasileira acompanha o mau humor externo, enquanto ações de commodities e bancos pressionam o índice.

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Abertura: Ibovespa recua com queda de Vale e Petrobras e dólar volta a R$ 5,50
  • Ibovespa -0,18%, aos 141.533,25 pontos, com pressão de VALE3 e PETR4.
  • Bancos mistos amorteceram perdas; BBDC4 e ITUB4 avançaram.
  • Dólar a R$ 5,50 e futuros em Nova York em queda mantiveram o tom defensivo.

O Ibovespa caiu 0,18%, aos 141.533,25 pontos, em sessão de cautela. O movimento refletiu pressão de blue chips de commodities e a leitura mais defensiva no exterior.

Ao mesmo tempo, o dólar subiu para R$ 5,50, enquanto os juros futuros (DIs) oscilaram sem direção única. Assim, o apetite por risco ficou contido ao longo do dia.

Blue chips em baixa

A Vale (VALE3) recuou 0,72% e a Petrobras (PETR4) cedeu 0,60%. A queda veio na esteira de sinais de menor ímpeto para commodities, o que limitou tentativas de recuperação do índice.

Além disso, o peso setorial dessas ações manteve o Ibovespa no campo negativo por boa parte da sessão. Houve entradas pontuais de compra, mas a pressão vendedorá prevaleceu no fechamento.

Por outro lado, outras exportadoras tiveram desempenho misto, sem força suficiente para reverter o quadro. O foco permaneceu nas líderes do índice.

Bancos e curva de juros

Os bancos fecharam sem consenso: Itaú (ITUB4) +0,43%, Bradesco (BBDC4) +1,54%, Banco do Brasil (BBAS3) -0,19% e Santander (SANB11) -2,45%. O balanço setorial ajudou a atenuar, mas não a anular, o impacto das commodities.

Enquanto isso, a curva de juros mostrou comportamento misto. Investidores ajustaram posições com o câmbio mais forte e a leitura de risco externo elevada.

Assim, o suporte dos bancões evitou perdas maiores no índice, embora a seletividade tenha prevalecido ao longo do pregão.

Exterior pesa e câmbio reforça cautela

No exterior, o Dow Jones Futuro -0,96%, o S&P 500 Futuro -1,03% e o Nasdaq Futuro -1,28% sinalizaram menor apetite por risco. O quadro externo, portanto, ditou tom mais defensivo por aqui.

Além disso, o avanço do dólar para R$ 5,50 reforçou a busca por proteção local. Parte do mercado preferiu reduzir exposição em renda variável.

Já os DIs alternaram leves altas e quedas, refletindo o balanço entre câmbio pressionado e ajustes táticos antes de novos dados e discursos no exterior.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.