Abertura: Ibovespa recua e abre abaixo dos 138 mil pontos, com quedas de Petrobras e Vale

• Ibovespa caiu 0,12% e abriu aos 137.852 pontos.
• Vale e Petrobras recuam e pressionaram o índice.
• Bancos ficam mistos e dólar fechou em queda.

O Ibovespa abriu a sessão desta terça-feira (26) em queda de 0,12%, aos 137.852,85 pontos. O recuo foi modesto, mas suficiente para mostrar que os investidores seguem cautelosos após a última sequência de ganhos.

Mesmo com a oscilação controlada, o índice não conseguiu sustentar os 138 mil pontos. O peso de gigantes como Vale e Petrobras foi determinante para o fechamento negativo, enquanto os bancos mostraram sinais mistos no pregão.

Vale e Petrobras pressionam o índice

As ações da Vale (VALE3) caíram 0,35%, influenciadas pela volatilidade do minério de ferro no mercado asiático. O ativo já vinha mostrando instabilidade em função das dúvidas sobre a demanda chinesa.

Petrobras (PETR4) também recuou, com baixa de 0,65%, acompanhando a leve queda do petróleo internacional. As discussões sobre a exploração de novas áreas na Margem Equatorial também seguem no radar, mantendo pressão sobre os papéis.

Com ambos os ativos em baixa, o índice perdeu parte da sustentação e acabou refletindo a falta de força compradora no setor de commodities.

Bancos dividem posições

O setor bancário não apresentou direção única. Banco do Brasil (BBAS3) subiu 0,60% e Santander (SANB11) avançou 0,40%. Em contrapartida, Itaú Unibanco (ITUB4) caiu 0,16% e Bradesco (BBDC4) ficou praticamente estável, com leve recuo de 0,01%.

A movimentação mostra como o setor ainda sente os efeitos do ambiente de juros altos. Apesar disso, analistas avaliam que as grandes instituições seguem resilientes e com boas margens no curto prazo.

O destaque positivo ficou com o Santander, que mostrou maior apetite de investidores em meio às tensões políticas e econômicas que envolvem o sistema financeiro.

Dólar e exterior no radar

No cenário internacional, o clima foi de cautela. O Dow Jones caiu 0,08%, o S&P500 recuou 0,07% e a Nasdaq perdeu 0,09%, com investidores aguardando dados econômicos e balanços corporativos relevantes.

O dólar comercial recuou 0,21%, fechando em R$ 5,40. A moeda foi pressionada pela entrada de fluxo estrangeiro pontual, mas segue oscilando em patamares elevados.

Enquanto isso, os juros futuros (DIs) subiram, refletindo a percepção de que o Banco Central ainda manterá a Selic em patamar alto por mais tempo, diante da incerteza inflacionária.