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Abertura: Ibovespa surpreende e dispara com forte tração de VALE3 e PETR4

Alta moderada ganha força com desempenho de blue chips e bancos, enquanto exterior opera em clima positivo.

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Abertura: Ibovespa surpreende e dispara com forte tração de VALE3 e PETR4
  • Ibovespa sobe com apoio de VALE3, PETR4 e bancos.
  • Dólar recua e juros futuros caem, ampliando o apetite ao risco.
  • Exterior em leve alta favorece emergentes.

O Ibovespa avança 0,37%, alcançando 162.386,63 pontos, puxado por movimentos consistentes em VALE3, PETR4 e grandes bancos. O cenário doméstico encontra suporte adicional no recuo do dólar, agora em R$ 5,30.

Ao mesmo tempo, o ambiente externo opera em leve otimismo, com índices futuros dos EUA no campo positivo e juros futuros brasileiros em queda, trazendo maior apetite ao risco.

Blue chips sustentam o impulso

As ações da Vale (VALE3) sobem 0,28%, enquanto Petrobras (PETR4) avança 0,50%, reforçando o movimento comprador no índice. O desempenho das duas gigantes fornece estabilidade num pregão que começou mais cauteloso. Além disso, o minério e o petróleo oferecem suporte adicional ao humor do mercado.

Os bancos também se destacam com ganhos sincronizados. Itaú (ITUB4) sobe 0,47%, Santander (SANB11) avança 0,87%, Banco do Brasil (BBAS3) registra alta de 0,31% e Bradesco (BBDC4) ganha 0,79%. O setor ajuda a ampliar a alta do índice com liquidez e peso relevantes.

Esse conjunto de movimentos fortalece a percepção de demanda por ativos locais, ainda que o ritmo seja moderado e dependente da dinâmica externa.

Exterior volta a favorecer emergentes

Nos EUA, o Dow Jones Futuro sobe 0,09%, enquanto o S&P 500 Futuro avança 0,11% e a Nasdaq Futuro opera em alta de 0,04%. Esses sinais reforçam a busca por ativos de risco. O ambiente internacional, embora sem grandes catalisadores, reduz a pressão sobre emergentes.

A leve melhora global contribui para ajustar o prêmio de risco local. Esse movimento, alinhado ao recuo dos juros futuros, indica expectativa mais estável para a política monetária. Assim, investidores mantêm postura seletiva, porém inclinada à compra.

Esse quadro externo de menor estresse complementa os fatores domésticos e sustenta o desempenho positivo da bolsa brasileira.

Dólar e juros aliviam a pressão

O dólar comercial cai para R$ 5,30, movimento que reforça o apetite por ativos locais. A queda traz alívio adicional aos setores mais sensíveis ao câmbio. Além disso, os juros futuros (DIs) recuam, favorecendo ações de maior duração e fortalecendo o fluxo para renda variável.

O ambiente de menor pressão nos DIs mostra percepção de menor risco imediato. Assim, o mercado opera com mais confiança, equilibrando fatores internos e externos. O alívio nos juros complementa a força das blue chips e consolida o avanço do Ibovespa.

Esse conjunto de ajustes nos mercados auxilia na manutenção do tom positivo ao longo da manhã.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.