Bolsa em queda

Abertura: Ibovespa trava, bancos pesam e dólar cai; veja o saldo

Índice fechou em leve queda, mesmo com altas de Vale e Petrobras, enquanto dólar recuou e Nova York registrou perdas.

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Abertura: Ibovespa trava, bancos pesam e dólar cai; veja o saldo
  • Ibovespa caiu 0,04%, aos 146.431,05 pontos, após ajustes técnicos.
  • Vale e Petrobras sustentaram o índice, enquanto bancos limitaram os ganhos.
  • Dólar recuou a R$ 5,32, e bolsas americanas fecharam em queda.

O Ibovespa abriu esta quinta-feira (25) em leve baixa de 0,04%, aos 146.431,05 pontos, após oscilar entre ganhos e perdas. O movimento foi marcado pelo ajuste do mercado, que buscou equilíbrio após uma sequência de recordes históricos.

Ao mesmo tempo, o dólar comercial recuou 0,19%, cotado a R$ 5,32, em um pregão de liquidez elevada. Já os juros futuros (DIs) seguiram mistos, refletindo cautela dos investidores diante do cenário externo.

A força das commodities

As ações ligadas a commodities sustentaram parte do índice. Vale (VALE3) subiu 0,73%, acompanhando o avanço do minério de ferro no mercado internacional. Já a Petrobras (PETR4) ganhou 0,46%, impulsionada pelo movimento de alta nos preços globais do petróleo.

Esses ganhos ajudaram a limitar o impacto negativo do setor financeiro, que segue pressionado pelas incertezas políticas e fiscais no Brasil. Apesar disso, a força das exportadoras não foi suficiente para garantir alta consistente.

O movimento confirma a tendência de que, em momentos de volatilidade global, empresas de commodities permanecem como porto seguro para os investidores.

Bancos pressionam o índice

O setor bancário voltou a pesar sobre o índice. Itaú (ITUB4) caiu 0,41%, enquanto Santander (SANB11) recuou 0,07%, e Bradesco (BBDC4) fechou em queda de 0,11%. Já o Banco do Brasil (BBAS3) registrou leve baixa de 0,05%.

Essas movimentações refletem a cautela dos investidores com o impacto de mudanças regulatórias e da volatilidade política sobre a carteira de crédito. O mercado monitora ainda as consequências das sanções externas recentes e seus efeitos sobre a economia doméstica.

Com isso, os bancos voltaram a limitar o desempenho da Bolsa, em contraste com a resiliência de Vale e Petrobras.

Cenário internacional

No exterior, o clima foi de cautela. O Dow Jones Futuro caiu 0,32%, o S&P 500 recuou 0,53% e a Nasdaq perdeu 0,73%, pressionados pela correção de papéis de tecnologia.

Esse movimento reforçou o tom de aversão ao risco, que se refletiu no Brasil com investidores mais seletivos nas apostas. O avanço do dólar em outros emergentes também influenciou o pregão.

Apesar disso, o recuo da moeda americana frente ao real mostrou resiliência doméstica, já que o Banco Central atuou no câmbio e manteve fluxo positivo.

Luiz Fernando

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.

Licenciado em Letras e Graduando em Jornalismo pela UFOP; Atua como redator realizando a cobertura sobre política, economia, empresas e investimentos.