Abertura: Ibovespa volta a subir com apoio de Vale e Petrobras; dólar recua e juros aliviam

• Ibovespa sobe 0,36%, aos 144.603 pontos.
• Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) puxam ganhos.
• Dólar recua a R$ 5,38 e juros futuros caem levemente.

O Ibovespa abriu esta quarta-feira (22) em leve alta e subiu 0,36%, aos 144.603 pontos, em linha com o exterior. O movimento reflete o avanço das ações de commodities e do setor financeiro, que voltaram a operar em terreno positivo após dois dias de volatilidade.

O dólar comercial recua 0,20%, cotado a R$ 5,38, enquanto os juros futuros (DIs) acompanham o movimento e registram queda leve em toda a curva, sinalizando alívio no ambiente de risco doméstico.

Commodities retomam fôlego e lideram ganhos

As ações da Vale (VALE3) avançam 1,22%, impulsionadas pela expectativa positiva com a prévia operacional do 3º trimestre, que será divulgada nesta noite.

Nesse sentido, o minério de ferro se mantém estável em torno de US$ 94 por tonelada, com leve recuperação na demanda chinesa.

Além disso, a Petrobras (PETR4) também opera em alta de 0,78%, acompanhando o preço internacional do petróleo, que volta a subir após ajustes técnicos.

Desse modo, o mercado repercute ainda o pagamento de R$ 1,54 bilhão à PPSA por equalização de gastos no campo de Jubarte.

Bancos sustentam o movimento

O setor financeiro reforça o tom positivo do pregão. Itaú (ITUB4) sobe 0,24%, Santander (SANB11) avança 0,30%.

Enquanto isso, Banco do Brasil (BBAS3) e Bradesco (BBDC4) ganham 0,73% cada.

Portanto, segundo operadores, os bancos seguem apoiados pela estabilidade da curva de juros e pelas expectativas de resultados trimestrais sólidos, especialmente no crédito corporativo.

Cenário internacional segue sem força

No exterior, os índices futuros dos Estados Unidos operam mistos: o Dow Jones sobe 0,01%, o S&P 500 avança 0,07% e a Nasdaq recua 0,14%.

Ademais, a falta de dados relevantes e os balanços em linha com as previsões mantêm o ritmo contido dos negócios.

Por fim, analistas destacam que os mercados aguardam novos indicadores de atividade nos EUA e sinais sobre política monetária antes de movimentos mais expressivos.