
- Ibovespa abriu em alta de 0,39%, aos 145.870,02 pontos.
- Petrobras e bancos puxaram ganhos, enquanto Vale recuou e limitou a alta.
- Dólar caiu a R$ 5,35 e os juros futuros também recuaram, acompanhando exterior.
O Ibovespa abriu o pregão desta quinta-feira (25) em alta de 0,39%, aos 145.870,02 pontos, em meio ao alívio nos mercados internacionais e à recuperação de setores locais. O movimento foi sustentado principalmente pelas ações dos bancos e da Petrobras, que compensaram a queda da Vale.
No cenário externo, os índices futuros de Wall Street também avançaram, reforçando o ambiente positivo para ativos de risco. O dólar recuou frente ao real, enquanto os juros futuros (DIs) acompanharam a tendência de queda, trazendo suporte adicional à Bolsa.
Petrobras avança e Vale recua
As ações da Petrobras (PETR4) registraram valorização de 0,83%, sustentando parte dos ganhos do Ibovespa.
O desempenho reflete a expectativa em torno dos projetos da companhia na Margem Equatorial e o cenário positivo do petróleo no mercado internacional.
Por outro lado, a Vale (VALE3) recuou 0,81%, limitando a alta do índice. O minério de ferro continua oscilando na China diante de incertezas sobre a demanda, o que pressiona a mineradora.
Desse modo, esse movimento reforça o peso da commodity sobre o desempenho do mercado brasileiro.
Bancos garantem suporte ao índice
O setor financeiro se destacou no pregão. Itaú (ITUB4) avançou 0,39%, Santander (SANB11) ganhou 0,56%, Banco do Brasil (BBAS3) subiu 0,55% e Bradesco (BBDC4) teve alta de 0,68%.
Além disso, o setor bancário, que representa fatia relevante do índice, garantiu fôlego para o Ibovespa fechar em campo positivo.
O desempenho mostra que investidores continuam enxergando os grandes bancos como porto seguro, mesmo em meio a um cenário de volatilidade global. Portanto, a resiliência do setor ajuda a compensar pressões vindas das commodities.
Mercado externo contribui
Nos Estados Unidos, o Dow Jones Futuro subiu 0,44%, o S&P500 Futuro avançou 0,35% e a Nasdaq Futuro ganhou 0,34%.
Ademais, o movimento reflete a expectativa de que a política monetária do Federal Reserve siga em trajetória de cortes graduais de juros, sem sinais de desaceleração abrupta da economia americana.
Com esse ambiente mais favorável, moedas emergentes se fortaleceram frente ao dólar. Por fim, a divisa americana caiu a R$ 5,35, enquanto os juros futuros (DIs) recuaram, reforçando a leitura de menor aversão ao risco no curto prazo.