
- Receita pode crescer 26% ao ano por cinco anos, com impulso da GenAI
- Penetração ainda é baixa, mas potencial de mercado chega a US$ 220 bilhões
- Margem pode saltar de 25% para 50%, com base sub-monetizada e escalável
O Duolingo deve atravessar os próximos cinco anos com um crescimento de receita médio de 26% ao ano, segundo o Morgan Stanley, que iniciou a cobertura das ações com recomendação de compra e um preço-alvo de US$ 435, contudo, um potencial de valorização de 38% em relação ao preço atual. A ação subiu 10% nesta quarta-feira após a publicação do relatório.
Para o banco, o aplicativo que mistura aprendizado de idiomas com gamificação está apenas no começo de sua trajetória de monetização e escala. Com apenas 0,5% de penetração em um mercado estimado em US$ 220 bilhões (considerando tanto o ensino de idiomas quanto o setor de games), o Duolingo ainda tem muito espaço para crescer.
O Morgan Stanley projeta que a empresa dobrará essa participação até 2030, chegando a 1% de share global.
O Duolingo, fundado em 2011 nos Estados Unidos, ganhou fama ao oferecer um modelo freemium: qualquer pessoa pode aprender gratuitamente, mas pode optar pela versão paga (Super Duolingo) para remover anúncios e ter acesso ilimitado aos exercícios.
Mais recentemente, a empresa lançou o Duolingo Max, que incorpora ferramentas avançadas baseadas em inteligência artificial, como o Explique Minha Resposta e o Roleplay, que simulam conversas reais com um assistente virtual baseado em GPT-4.
Assinatura do Duolingo Max salta 10 vezes
Diferentemente de outras empresas que ainda especulam sobre os benefícios da inteligência artificial, o Duolingo já colhe frutos tangíveis da tecnologia. Segundo o Morgan Stanley, desde o lançamento das ferramentas com IA, as assinaturas do Duolingo Max cresceram 10 vezes, passando a representar 6% da receita total.
A empresa também lançou recentemente uma solução de videochamada com agentes virtuais, o que aproximou ainda mais a experiência digital do atendimento humano.
O banco afirma que essa evolução tecnológica está acelerando o ritmo de adoção do produto, ajudando o Duolingo a fechar a lacuna entre a aprendizagem digital e a experiência com professores reais.
“Se essa tração continuar, o consenso de mercado vai se mostrar conservador demais,” escreveu o Morgan Stanley.
O banco destaca ainda que o Duolingo acumulou 117 milhões de usuários ativos. Dessa forma, o que representa apenas 5% do universo de dois bilhões de pessoas interessadas em aprender um idioma no mundo. Assim, o que indica espaço de crescimento abundante.
Modelo escalável e marketing viral
Outro ponto-chave na tese do Morgan Stanley está na estrutura de custos enxuta da empresa. Com um modelo asset light e grande dependência de marketing viral orgânico, o Duolingo consegue crescer com baixo custo de aquisição de usuários.
Atualmente, a margem EBITDA está em 25,7%, mas o banco acredita que esse número pode alcançar 40% até 2029 e chegar a 50% no longo prazo.
A avaliação da companhia, que negocia hoje a 35 vezes o EBITDA, não é barata. Mas, o Morgan Stanley compara o Duolingo com outras histórias de sucesso da internet, como a Netflix entre 2014 e 2021. Contudo, que também sustentou múltiplos altos com crescimento acelerado.
“Mesmo negociando 30% abaixo de sua máxima histórica e sem riscos tarifários ou exposição macro relevante, o Duolingo oferece um ponto de entrada estratégico,” conclui o relatório.
Com base de usuários em expansão, tecnologia disruptiva e um mercado gigantesco a conquistar, o Duolingo se posiciona como um dos players mais promissores da nova geração de edtechs. E, ainda, da inteligência artificial, que pode ser o catalisador definitivo para essa nova fase.
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