As ações chinesas fecharam em baixa nesta terça-feira, 31, o último dia de negociações de 2024, mas encerraram o ano com um desempenho positivo, interrompendo uma sequência de perdas históricas. O índice CSI 300, que acompanha as maiores empresas de Xangai e Shenzhen, subiu 15,9% durante o ano, marcando o primeiro ganho anual desde 2020, após três anos de declínios provocados pela pandemia da Covid-19, crises no setor imobiliário e a falta de confiança do consumidor.
O Índice Composto de Xangai teve um ganho de 13,9% em 2024, revertendo perdas de dois anos, enquanto o Índice Hang Seng de Hong Kong fechou o ano com uma alta de 17,9%, após quatro anos consecutivos de queda. A última sessão do ano registrou um pequeno avanço de 0,1% no Hang Seng.
Notícias Relacionadas
Oscilação no mercado
Vendas da Tesla na China caem e BYD supera no mercado
Apesar da queda nas vendas em comparação com 2023, a Tesla continua a ser superada pelas montadoras locais no maior mercado de veículos elétricos.
Baixa no pregão
Ibovespa inicia com queda e ativos sem ânimo
No pregão desta sexta-feira (03), o Ibovespa iniciou com queda e os ativos não demonstraram ânimo ou estabilidade.
Virou para alta
Dólar tem leve avanço enquanto aguarda os "catalisadores econômicos"
Investidores demonstram cautela e aguardam dados econômicos dos EUA e movimentações do Banco Central.
Queda histórica
Eneva despenca à 9,31% após novas regras para leilão de energia
Ações da Eneva enfrentam queda após o Ministério de Minas e Energia divulgar restrições que afetam sua capacidade de recontratar usinas.
Analistas da Value Partners destacaram que o desempenho surpreendente das ações da China em 2024 foi impulsionado por uma série de medidas de apoio adotadas no segundo semestre. “As iniciativas voltadas para a política monetária, o setor imobiliário e os mercados de capitais superaram as expectativas e ajudaram a mitigar as preocupações econômicas”, disseram em nota.
O setor bancário liderou os ganhos, com um avanço de 36%, impulsionado pelos quatro maiores bancos estatais, que atingiram máximas de vários anos. O setor de semicondutores também teve um desempenho destacado, com crescimento de 54%, impulsionado pelo aumento da demanda por chips e pelas restrições dos EUA à China.
