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Ações da Brava (BRAV3) sobem com produção recorde de maio; XP espera crescimento ainda mais forte

Produção total líquida da empresa em maio atingiu 88,6 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed)

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Crédito: Depositphotos
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As da Brava Energia (BRAV3) operam em alta nesta quarta-feira (4), após a companhia divulgar seus dados operacionais de maio. Por volta das 10:40, os papéis BRAV3 subiam 1,75%, cotados a R$ 19,72.

A produção total líquida da empresa em maio atingiu 88,6 mil barris de óleo equivalente por dia (kboed), representando uma alta de 8% em relação ao mês anterior.

O avanço foi impulsionado principalmente por dois fatores: o salto de 3,8 mil boed no campo de Atlanta, que alcançou 31 mil boed (novo recorde histórico), e a retomada das operações no campo de Manati, que somou 2,9 mil boed nos últimos 10 dias de maio.

Para a XP Investimentos, esse desempenho foi positivo e deve seguir refletindo nas ações da companhia.

“Os três principais ativos da Brava — Atlanta, Papa Terra e Potiguar — apresentaram desempenhos positivos em maio, com aumentos relevantes na produção”, destacou a casa.

A produção de óleo da companhia também cresceu de forma expressiva: 74,3 mil barris por dia (bpd), um salto de 7% ou 5,1 mil bpd na comparação mensal.

Segundo os analistas, embora o aumento na produção já fosse esperado com base nos dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), os números ainda surpreendem positivamente.

A produção média mensal da Brava em Atlanta aumentou sequencialmente após a conexão de dois poços durante o mês de abril”, explicou a XP. “Espera-se que a produção de Atlanta aumente ainda mais devido à conexão dos poços 2H e 3H, que estão programados para entrar em operação em junho ou no início de julho.”

Além de Atlanta, os campos de Parque das Conchas e Potiguar também se destacaram ao superarem as expectativas da corretora. Já o Complexo Recôncavo se manteve estável, com produção de 9,3 mil boed.

Panorama futuro da Brava

Com novos poços prestes a entrarem em operação e um desempenho acima da curva em ativos estratégicos, o cenário para a Brava Energia parece promissor no curto e médio prazo.

Para a XP, a continuidade da expansão da produção deve manter o papel no radar dos investidores. “Nossa visão é positiva”, conclui a análise.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.