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Ações da Gerdau (GGBR4) disparam com tarifas de Trump e BTG vê espaço para valorização de 31%

Segundo o BTG Pactual, esse movimento acontece porque a empresa é a principal beneficiária na América Latina dessa medida

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As ações da Gerdau (GGBR3)(GGBR4) operam em forte alta nesta segunda-feira (2), sob reflexo da decisão de Donald Trump em dobrar as tarifas de importação sobre o aço para os Estados Unidos (EUA), que passam de 25% para 50%. Por volta das 10:30, os papéis GGBR4 subiam 6,69%, cotados a R$ 16,27. Já os GGBR3 registravam alta de 3,92%, a R$ 15,11.

Segundo o BTG Pactual, esse movimento acontece porque a empresa é a principal beneficiária na América Latina dessa medida.

O banco aponta que esse aumento nas tarifas deve impulsionar significativamente a lucratividade da Gerdau na América do Norte, região que representa cerca de 60% do EBITDA (lucro antes juros, impostos e amortizações) da companhia.

O BTG calcula que um aumento conservador de 5% nos preços do aço nos EUA pode resultar em um incremento de 12% no EBITDA da siderúrgica.

Nesse sentido, o banco reiterou sua recomendação de compra para as ações da Gerdau.

Ações da Gerdau estão baratas?

Além disso, os analistas avaliam que o mercado tem subestimado a exposição da Gerdau ao mercado americano, e que os papéis da companhia negociam com desconto em relação aos seus pares norte-americanos.

O preço-alvo para as ações foi mantido em R$ 20,00, o que representa um potencial de valorização de 31% sobre o último fechamento.

Nesse sentido, o banco acredita que os resultados do segundo trimestre de 2025 podem ser um ponto de virada para a percepção do mercado, ajudando a revisar o atual pessimismo em torno da empresa, especialmente diante da fraqueza do setor no Brasil.

José Chacon
José Chacon

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.

Jornalista em formação pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com passagem pela SpaceMoney. É redator no Guia do Investidor e cobre empresas, economia, investimentos e política.